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One day - Room 203

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Mensagem por Convidado Qui Jan 15, 2015 5:35 pm

Room 203


Havia ouvido historias sobre diversos abrigos seguros, seu namorado James tinha planos de ir para um deles,a Escola não era tão longe dali, diferente da Capital que era muito mais longe e não tinha ideia de como chegar, já a escola não…James fazia planos todos os dias de como chegar, por onde deveria passar, e que caminho seguir.

Não queria ser um fardo para Alexander, então em uma noite ela simplesmente desapareceu, a garota muda apenas deixou um pedaço de papel com os dizeres “muito obrigada por tudo..”

Tinha sorte, e não encontrou ninguém, nem nenhum ser durante seu percurso até a Escola, no fundo sentia-se feliz por não ser mais um fardo para Alexander, e ao mesmo tempo aceitaria o que viesse a acontecer durante o trajeto, a morte não a assustava, mas sim a forma em que ela poderia acontecer.

Não tinha ideia de quanto tempo estava caminhando, acreditava que já era quase final de tarde, quando finalmente encontrou a escola..o letreiro que parecia ter anos entregava o nome.

Os passos ficavam cada vez mais pesados e não demorou que um dos guardas da Escola visse a loira, ela levantou as mãos e ficou parada mostrando que estava limpa, porém não fugiu do procedimento padrão de revista e checagem. Observaram cada parte do corpo, até terem certeza de que não havia risco de infecção.

-Seja bem vinda a Escola

Ela apenas acenou com a cabeça e colocou amo na garganta, e balançou a cabeça negativamente, mostrando que não conseguia falar.O guarda suspirou enquanto explicava as regras do local, e onde iria dormir. Ela apenas concordou que adentrou no local, estava exausta e logo procurou uma das salas que estivessem vazias para poder dormir.

Encontrar uma sala vazia era fácil, afinal a escola era grande e pouco populosa.Escolheu a sala que tinha o número 203, e obviamente estava no segundo andar, e diante da escada, deixou a porta aberta afinal não era dona do lugar



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Mensagem por Convidado Qui Jan 15, 2015 6:38 pm

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Apocalipse zumbi, nunca imaginei que passaria por isso sempre que eu via um filme com esse tema, sempre pensava que era algo ridículo e completamente impossível, mas aqui estamos e tudo por conta de uma suposta cura para o câncer que saiu completamente errado.

Quando se esta em um carro sozinho há meses percorrendo milhões e milhões de quilometro em um mundo morto, e de se esperar que a pessoa fique um pouco ou completamente louca, mas esse não era meu caso eu encontrara varias pessoas por todo o caminho que percorri dês de que eu sairá de Portland. Parei o carro, pois precisava de mais gasolina para o mesmo, de alguns suprimentos e precisava ver o estado do motor. Depois de alguns minutos eu já tinha limpado todas as velas do automóvel, concertado o silenciador do motor que a muito tempo meu pai instalara, e já tinha recolido tudo que a loja daquele posto de beira de estrada ainda tinha, peguei o mapa para dar uma ultima olhada, antes das transmissões de radio cessarem por completo ouvi falar que em Washington tinha sido construído um lugar completamente seguro, mas do jeito que as coisas estavam confiar em algo assim que parece tão bom, poderia ser uma grande furada e assim decidi seguir para Nebraska onde ouvi um casal dizer que lá possuía uma escola em que sobreviventes que como eu não confiavam nessa noticia se instalaram e por isso eu ia para o lugar.

Cheguei ao local que eu marcara no mapa quando estava anoitecendo, parei o carro na entrada da escola ao ver varias armas apontadas para mim, desliguei o carro e segui as ordens dos guardas que pediam que eu saísse do veiculo, assim que o fiz eles vieram ate mim. Enquanto um deles verificava o carro outro me revistava, por fim me deixaram entrar com o carro. Depois de passar pelo portão da frente eu segui ate o estacionamento que tinha alguns carros, novamente desliguei o carro e sai dele, do banco do motorista peguei minha  mochila de uma única alça, meu arco e minha aljava e adentrei ao prédio quando o fiz fui designado para a sala 203 que diziam ser a mais vazia, e onde os novos no local ficavam. Subi alguns lances de escada e ao chegar ao segundo andar vi uma sala que possuía luzes saindo da porta da mesma, deduzi que seria lá e segui em direção à sala.

- Oi desculpe incomodar, mas mandaram que eu me instala-se nessa sala- disse a porta da mesma olhando para a garota que lá se encontrava.

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Mensagem por Convidado Qui Jan 15, 2015 6:49 pm

Room 203



Mesmo sabendo que estava num espaço seguro, ouvir passos costumava me deixar um pouco tensa, de forma que ao ouvir os passos do rapaz, senti minha espinha gelar, enquanto segurava minhas mãos com força.

Ao ouvir a voz que tinha um tom gentil e educado, abri um sorriso da mesma forma, claro que o sorriso era apenas por educação, sorrisos espontâneos já não faziam parte da minha vida.

Balancei a cabeça por diversas vezes enquanto soltava minhas mãos e acenei com calma,como quem diz um “olá”, as minhas mãos estavam avermelhadas de tanto apertar, em seguida apontei para para os diversos lugares vazios, como quem tenta dizer que ele pode ficar a vontade e que a espaço para ele. Olhei para os lados e para o grande quadro negro, e ali tinha alguns gizes, que seriam úteis caso ele tentasse conversar, além de caneta e papel sobre a mesa. Itens que para muitos era inúteis, para mim eram essenciais, isto é se eu quisesse conversar com alguém.

Me virei e continuei a ajeitar o meu saco de dormir no canto da sala, de onde tinha visão da porta, desconfiança fazia parte de mim.Hora e outra olhava para o rapaz, pensei em me apresentar, mas ele parecia cansado,e a conversa seria ainda mais então apenas mantive uma expressão amigável enquanto retirava a minha jaqueta e a dobrava, para usa-la como um futuro travesseiro, não havia recolhido muito itens pessoais, apenas a jaqueta, um corrente de prata e a aliança que ainda usava.

Sentei-me sobre o saco de dormir enquanto olhava para os lados, esperava que aquela sala não ficasse muito cheia, não gostava de lugares cheios por diversos motivos, principalmente por ser complicado fugir, se fosse necessário


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Mensagem por Convidado Qui Jan 15, 2015 7:21 pm

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Logo depois do que eu disse a garota sorriu, mas eu sabia que o sorriso não era verdadeiro, era só algo que para ela se tornou comum assim como para muitos já que agora vivíamos em um mundo de pura desconfiança. Adentrei a sala ao ver o sinal da garota, a mesma apontou para toda a sala mostrando que tinha muito espaço para mim, respirei fundo completamente cansado e fui em direção ao fundo da sala, já que a menina estava tanto perto do quadro quanto da porta e eu não queria incomoda-la nem passar nem uma má impressão sobre mim.

Cheguei ao fundo da sala e coloquei minha mochila encostada na parede, vi a garota terminar de arrumar seu saco de dormir. Eu estava tão cansado que nem arrumar o local onde eu iria dormir o fiz, simplesmente peguei meu saco de dormir e o coloquei ao chão ainda dobrado, para fazer o mesmo de travesseiro, sentei ao lado de minha mochila deixando meu arco e minhas flechas ao lado da mochila e perto do saco de dormir para que fosse fácil eu os pegar se necessário.

Puxei a mala para perto de mim e a abri, de lá tirei duas maçãs que eu tinha recolido a pouco em um pomar, olhei para a garota – Oi, é desculpe incomodar, mas quer uma maçã?- perguntei olhando para ela.


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Mensagem por Convidado Qui Jan 15, 2015 7:37 pm

Room 203


Me levantei e me aproximei do rapaz, ele parecia ser educado e prestativo, então não tinha porque ser grosseira com ele.Sentei-me ao lado dele no chão, estava faminta mas aceitar comida não estava dentro dos meus principios, principalmente por saber que era extremamente difícil conseguir, porém antes de pensar em recusar, meu estômago apertou e me fez acenar a cabeça de forma positiva.

Após aquele ato do rapaz pareceu ser mais confiável, afinal ninguém alimentava ninguém se não fosse bem intencionado. Peguei uma das maças da mão dele e sorri como forma de agradecimento, levei aos lábios e após uma bela mordida fechei os olhos e suspirei, meu corpo parecia comemorar a cada mastigada que eu dava naquele pedaço de maça.

Abri os olhos e sorri novamente em forma de agradecimento, e fiz um movimento com a cabeça, indicando a mochila com quem pergunta o que havia nela, mas nenhuma palavra saia dos meus lábios, tinha receio de parecer grosseira, mas não conseguia falar, continuei a comer a maçã enquanto esperava que ele falasse sobre a mochila,era uma forma de puxar assunto, embora ele não pudesse se desenvolver muito bem


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Mensagem por Convidado Qui Jan 15, 2015 8:01 pm

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A garota se levantou e veio ate onde eu estava, ela sentou ao meu lado e pegou a maçã de minha mão, sorri com aquilo e cruzei as pernas ficando em posição de lótus, nunca pensei muito sobre isso mas sentar nessa posição as vezes era confortável, mas naquele momento não estava então simplesmente estiquei minhas pernas.

Mordia maçã, mas sem muita animação as imagens do corpo de meu pai ainda estavam vivas em minha mente, e eu sentia minha avista arder o que era sinal de que lagrimas estavam prestes a aparecerem, para impedi-las eu simplesmente segurei o pingente de meu colar e o apertei respirando fundo para conter tudo aquilo. Alguns minutos depois vi a garota aproveitar a maçã e aquilo me fez sorrir, em seguida a mesma apontou com a cabeça para a minha mochila, estranhei ela não falar nada, mas dei de ombros.
Peguei a mochila, fiquei de frente para a garota e coloquei o objeto em meu colo e o abri – Aqui só tem algumas comidas enlatadas, umas garrafas de água que acabaram ontem mais uma maçã e um outro par de sapatos e algumas roupas- disse mostrando os itens para a garota.

Queria perguntar se ela era muda ou simplesmente não confiava em mim a ponto de não falar, guardei tudo novamente, mas das onze comidas enlatadas que eu tinha deixei seis do lado de fora e voltei a bolsa para seu lugar e coloquei as mesmas perto da menina, peguei as garrafas de água, minha aljava e meu arco que estava preso a aljava e levantei-me – Vou encher essas garrafas no bebedouro que tem ali fora se puder cuidar de minhas coisas fico muito agradecido, e pode ficar com essa comida para você, o que tenho e suficiente para se eu precisar ir embora daqui- disse, sabia que confiar em um desconhecido era errado, mas a garota não me parecia ser do tipo que faria algo, mas mesmo assim eu estava um pouco desconfiado e assim fui em direção a porta da sala – Aproposito me chamo Raphael- disse sorrindo antes de ir para fora.



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Mensagem por Convidado Qui Jan 15, 2015 8:18 pm

Room 203


Olhava com atenção cada item que ele mostrava, diferente dele eu não tinha pegado absolutamente nada, estava praticamente as custas do meu namorado..morto, se não fosse por James não estaria viva, meus olhos se encheram d’agua enquanto ela se lembrava de que momentos como aquele que estava tendo com Raphael. Respirei fundo e tentei focar em outras coisas, quase tinha passado despercebido que ele havia segurado com força o pingente, e ela entendia bem que era aquilo, ter apenas alguns itens para se lembrar de pessoas importante, queria dizer que entendia e sentia muito por tudo aquilo.

Fiz um sinal de positivo com a cabeça enquanto terminava de comer a maçã, claro que cuidaria dos itens dele até que voltasse com a água, mesmo que não fosse cuidar não teria como fugir dali com eles sem que notasse.Raphael, era um belo nome, nome de um anjo..mas quem acreditava em anjos ou em Deus aquela altura do campeonato?Pelo menos eu não.

Aguardei que ele voltasse, por mais que não pudesse falar, poderia tentar consolar, ele não demorou a retornar com a água, antes que fizesse qualquer movimento, toquei seu ombro em seguida apontei para meu pingente e aliança, minha expressão era de desolada, deixando claro que também havia perdido pessoas e que usava as coisas delas.Respirei fundo tentando me acalmar um pouco, toda aquela situação afetava muito meu psicológico


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Mensagem por Convidado Qui Jan 15, 2015 8:57 pm

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Sai da sala e fui ate o fim do corredor onde estava o bebedouro, cheguei no mesmo e comecei a encher as garrafas, enquanto isso lembranças de tudo o que eu passei ate chegar a essa escola.

Lembrava-me perfeitamente da família que tinha pego carona comigo, o casal era muito legal e os filhos dos mesmos também, mas como era de se esperar assim que nos separamos eles morreram, não pude fazer nada para impedir. Depois deles foi um grupo de amigos, mas tiveram o mesmo fim, as únicas pessoas que encontrei pela estrada que conseguiram sobreviver foi o casal de irmãos gêmeos que encontrei um mês antes de chegar aqui, eles sabiam se defender muito bem.
Sorri ao lembrar deles, mas fui tirado de minha lembranças quando senti algo gelado escorrer entre meus dedos, olhei para baixo e vi que era a água que escorria da garrafa – Merda- disse passando a garrafa para a outra mão e assim pude secar a que estava molhada, recolhi as garrafas e voltei para a sala.

Assim que cheguei à mesma, a garota se levantou e tocou meu ombro, em seguida apontou para uma correntinha de prata que segurava uma aliança, olhei para o rosto da mesma e ao ver a desolação passar pelo lindo rosto dela eu entendi o que ela queria dizer, ela também perdera alguém – Sinto muito por sua perda- disse olhando nos olhos dela, não sabia o que fazer naquela situação a não ser uma coisa. Eu devia estar maluco, mas o que posso fazer, simplesmente abracei a garota tentando reconforta-la, tentando fazer a mesma se sentir melhor.




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Mensagem por Convidado Qui Jan 15, 2015 9:34 pm

Room 203


Retribuiu o abraça de Raphael, o rapaz parecia realmente precisar daquilo, e quando o soltou pegou o giz do quadro, e escreveu “Hell”, não me lembrava ao certo se realmente Hellen era meu nome, mas acha justo ele ao menos saber meu apelido.

Apontei para o nome escrito, e em seguida para mim, tentando me apresentar.Em seguida colocou ambas as mãos na minha garganta, e fiz uma expressão negativa, enquanto balançava a cabeça, infelizmente o estresse, a perda, tudo tinha feito com que eu me calasse, mas também não fazia esforço para emitir som das cordas vocais.

Me virei rapidamente para o quadro apaguei meu nome e voltei a escrever, parecia animada ou pelo menos era o que tentava demonstrar. A seguinte frase se formou no quadro “Você sabe se esse lugar é realmente seguro?”, e me virei para Rapha, realmente tinha minhas duvidas quanto aquele lugar, estava cansada, queria dormir mas..não sabia se poderia fazer aquilo, sem James.Parecia apreensiva, esperando a resposta do rapaz


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Mensagem por Convidado Qui Jan 15, 2015 10:08 pm


My Destiny
There's just too much that time cannot erase
 


Acordei com uns barulhos bem leves, então abri bem pouquinho os olhos para ver o que estava acontecendo sem que notassem que eu estava acordado e vi a Hellen, uma garota traumatizada por isso tudo, indo embora. Ao ela se distanciar o bastante e eu mal poder vê-la, me levantei suspirando e tornei a botar novamente o saco de dormir na mochila e encher as garrafinhas de água em uma pequena fonte e colher algumas frutas silvestres em algumas árvores ao redor. Já com as provisões cheias, me pus a voltar ao acampamento e seguir o rastro da garota. Depois de um tempo de caminhada e já me irritando por ela ter deixado um rastro de elefante, vi o prédio.


Sorri de canto enquanto me aproximava com as mãos levantadas dos guardas mais próximos, que já vereiam tirando minha mochila e me revistando para ver se eu possuía mais alguma arma além da óbvia espada negra. Ao terminarem e me darem algumas latas de comida, eu segui para a sala 203, que eles disseram ser dos novatos e que já tinha duas pessoas lá, um jovem e uma garota um pouco mais velha. Mal terminei de ouvir e já fui pegando minha mochila e caminhando, quase correndo, para a sala dos novatos, ao chegar lá suspirei de alivio ao ver que a Hell estava lá e junto de um garoto mais ou menos da minha idade que parecia ser confiável, uma qualidade meio rara agora. Abri a porta silenciosamente e fiquei encostado no batente da porta.
-Pelo visto eu só tenho dois companheiros de quarto.- Sorrio e permaneço encostado.



COM: Hellen ONDE: Escola VESTINDO: O conjunto do meu pai POST: 001

@Lilah


Última edição por Alexander N. Hellsing em Qua Jan 28, 2015 7:11 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Convidado Sex Jan 16, 2015 10:28 am

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Depois do abraço a garota foi ate o quadro, pegou um giz e no mesmo escreveu ‘Hell’, em seguida apontou para ela mesma ao que parecia a garota estava tentando indicar que aquele era o nome dela, sorri e acenei com a cabeça indicando que eu tinha entendido. A garota colocou as mãos sobre a garganta e tentou dizer algo com um gesto de sua cabeça, não consegui entender o que era, mas então com um estalo em minha cabeça entendi o que era ela não conseguia falar – Entendo você não consegue falar- disse respirando fundo.

A garota parecia estar muito animada, tanto que a mesma apagara o seu nome do quadro e escrevera outra coisa ‘Você sabe se esse lugar e realmente seguro?’ perguntou ela, a mesma parecia muito cansada, como se não dormi-se a um tempo ou tivesse dormido muito pouco, eu entendia o que ela estava passando, já tive esse medo varias vezes.

- Eu acho que... - comecei a responder a pergunta de Hell, mas fui interrompido pela voz de um garoto que acabara de chegar – Pelo visto eu só tenho dois companheiros de quarto- disse o garoto ao me interromper. Na mesma hora dei um passo para trás, mas nada fiz apenas sorri – Parece mesmo- falei e me voltei para a garota – Como eu estava dizendo, não acho que seja muito seguro, mas aqui e melhor que a capital- falei expressando o que eu achava daquele suposto refugiu





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Mensagem por Convidado Sex Mar 06, 2015 11:53 am

Room 203



Após alguns instantes de conversa, ou melhor de tentativa de conversa, senti meu estômago roncar novamente…ainda estava faminta, e não queria abusar da boa vontade de Raphael, afinal ele ja havia lhe dado uma maçã.

Olhei para os dois rapazes, e fiz um gesto de que estava com fome, e que iria sair para buscar algo, afinal o guarda havia lhe falado sobre a lanchonete e que havia refeição disponível, pelo menos por um tempo…

——————

Após retornar, se deu conta de que Raphael e Alexander não estavam ali, senti uma pontada no peito, meu coração em resposta acelerou de tal forma que parecia sair pela boca a qualquer instante. Minhas mãos repousaram sob meu peito, de forma que se pudesse falar, um ataque de pânico seria iminente…

As coisas de Alexander, e as coisas de Raphael haviam sumido também. Desespero, medo e uma certeza..a certeza de que em breve conheceria a morte, e que não seria da melhor forma possível. Me sentei sobre o fino colchão, encarando o de Raphael.

Deitei-me, porem sem fechar os olhos fiquei encarando a porta, como quem espera novamente a morte, ou melhor algum morto vivo. Segurei a correntinha com as alianças, minha e de James, a força era tanta que marcas se formavam em minhas mãos, enquanto eu apenas..esperava.




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