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Sala de Estar

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Mensagem por Originator Qua Jan 14, 2015 1:19 am


É o cômodo mais bem decorado de toda a casa. Os antigos moradores não pouparam gastos com a sua decoração e conforto, visando móveis em tons que iam do mais escuro até o branco. As antigas fotos nos porta-retratos da família foram retirados e guardadas por Clarisse. Na bancada, há alguns DVDs que podem ser assistidos, apesar de ser evitado por causa do consumo de energia.
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Mensagem por Isaquiel J. T. Dellrose Sáb Fev 07, 2015 12:24 pm


As longas ruas escuras de Oregon estavam frias quando Isaquiel tomou rumo de volta. Seu corpo doía a cada passo que gesticulava em direção ao centro da Capital, onde residia sua casa. O peso arfava em dificuldade, em uma decepção constrangedora por não encontrar os próprios "filhos".
Seus olhos pousaram sobre a porta da casa, e imaginou o que diria a Clarisse. Oras, eles não estavam a lugar algum, e constatando o sumiço repentino de outros membros de sua civilização, tratava-se de um sequestro. Tomou coragem e adentrou a casa.
Não havia sinal de Clarisse ao cômodo, e agradeceu mentalmente por não ter de explicar a situação peculiar em que encontravam-se, não que Isaquiel estivesse ao extremo da preocupação.
O corpo jogou-se em cima de um sofá, enquanto o peso afundava-se no tecido macio, e os olhos ameaçavam virar-se. O peito subia e descia, procurando um ar que o tirasse daquela agonia.

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Mensagem por Clarisse B. Silverfox Sáb Fev 07, 2015 1:14 pm

CROSSFIRE

Clarisse sentia o sol fraco em seu rosto, o vento gélido do outono balançando os fios loiros,  as folhas em sua mão e, por um momento, deixou-se dominar pela sensação de tranquilidade, deixou-se esquecer que viviam em pleno apocalipse e que Peter e Amy, seus filhos adotivos para todos os efeitos, tinham sumido há dias. Para ajudar, Isaquiel tinha ido atrás deles, como se Clarisse não tivesse preocupações o suficiente.
O movimento no hospital estava fraco e, por mais que ela agradecesse por isso, tal fato não ajudava a manter sua mente ocupada, que sempre acabava voltando para a sua pequena "família" reduzida. A loira suspirou e limpou as mãos na calça jeans surrada, sujando-a levemente com a terra molhada do seu gramado. Bem, não seu. Pegou as três rosas amarelas e se levantou, seguindo em direção a porta dos fundos. Entrou diretamente na cozinha, abrindo o armário para pegar o pequeno vaso de vidro que tinha visto ali no outro dia. Encheu-o com água e depositou as flores dentro deles quando ouviu o arfar pesado vindo de algum lugar dentro de sua casa.
Clarisse colocou o vaso sobre o balcão e pegou sua arma, mantendo-a preparada para ameaçar o invasor, humano ou zumbi. A Capital tinha regras e todos deveriam segui-las. No entanto, quando cruzou o arco que separava a cozinha da sala, seus braços despencaram a arma caiu com um baque no chão. A loira apressou seus passos em direção a figura deitada no sofá, tentando impedir sua mente de pensar as piores coisas.
Não ele, por favor.
Os joelhos de Clarisse dobraram-se e entraram em contato com o tapete macio quando ela se jogou no chão ao lado de Isaquiel e segurou suas mãos, vendo-o lutar por ar. Clarisse tomou uma das mãos dele, apertando-o contra a sua enquanto ela tentava o fazer ficar ereto, com a cabeça em pé, ao menos.
— Isaac, você precisa se acalmar, ok? — pediu, buscando esconder o desespero contido em sua voz — Respirações lentas, respire e inspire. Preciso saber o que exatamente você está sentindo.
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Mensagem por Isaquiel J. T. Dellrose Sáb Fev 07, 2015 1:32 pm


O toque de Clarisse era frio e acalmador. Seus olhos encontraram os dele, e ela não parecia tão bonita quanto naquele momento. Os pensamentos foram tomados pela onda de agonia que crescia ao seu peito, e o sangue fluiu do interior de sua camisa, criando uma mancha escura por de cima de seu casaco.
- Eu tentei os encontrar Lisse- Seu timbre saíra rouco e espesso, carregado da dor- Mas eles não estavam a lugar algum e...
Seus olhos fecharam e os dedos desprenderam-se dos de Clarisse. Puxou a borda do casaco e o colocou de lado, logo puxando a camada de camisas para cima. Não sentia-se envergonhado pela exposição corporal em frente a loira, pois esta já o havia visto daquela maneira em outras ocasiões.
O corte era profundo e ardia ao toque de seus dedos. Atravessava o peitoral e pendia ao lado esquerdo. Isaquiel tivera de ultrapassar uma larga grade de metal, e surpreendera-se ao resvalar e engatar uma das pontas ao corpo, criando o largo fio negro que abria-se ao seu centro.
Não conseguiu mais falar.
O pânico o engolira, transbordando aos olhos o medo repentino de uma futura transformação. A dor era imensa e o tirava das circunstancias normais. Isaquiel não era ele naquele momento. Era apenas um homem na beira de uma suposição de que um vírus poderia o transformar em morto-vivo.

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Mensagem por Clarisse B. Silverfox Sáb Fev 07, 2015 3:18 pm

CROSSFIRE

Ser uma médica sempre fora um trabalho fácil para Clarisse. Era quase mecânico, ela sabia o que fazer, ela nascera para isso. Ser médica tinha sido um desafio apenas duas vezes na sua vida.
Uma delas tinha sido quando teve que cuidar da sua própria mãe enferma, no fim, acabou por ser apenas uma pneumonia e Eleanor se recuperou rapidamente. A segunda vez tinha sido mais difícil e mais dolorosa. Era um menino, um lindo e adorável menino que tinha os olhos castanhos iguais ao do homem a sua frente. Clarisse não conseguiu salvá-lo e isso doía nela até os dias de hoje. Mas agora, a loira sofria mais do que nunca para desligar o seu emocional e ligar o modo médica. Isaac precisava dela, dependia dela e confiava nela. Clarisse daria o seu melhor.
Ela respirou fundo, tentando acalmar a si mesma. Passou a mão pelos fios do cabelo dele, acalmando a ele, primeiramente.
— Isaac... — sussurrou — Está tudo bem. Peter e Amy são grandinhos, eles vão achar o caminho para casa. Preciso cuidar de você agora, ok?
Clarisse se pôs de pé e pegou a garrafa velha de whisky sobre o aparador de bebidas atrás do sofá e a abriu, entregando-a para Isaquiel.
— Tome alguns goles, estou sem anestesia no kit de casa. Eu já volto. — anunciou, indo em passos rápidos até a cozinha.
Pegou toalhas secas e uma vasilha cheia de água antes de pegar sua maleta médica e voltar para sala. Colocou tudo sobre a mesa de centro quando voltou a se ajoelhar no chão.
— Você deveria ter ido direto para o hospital. Joe está em plantão e poderia cuidar melhor de você. — murmurou quando começou a limpar a ferida. Com tudo pronto, começou a suturar.
— Você vai ficar bem, Isaac. Eu vou cuidar de você. — sussurrou tão baixo que duvidou que ele tivesse ouvido e torceu para que não.
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Mensagem por Isaquiel J. T. Dellrose Sáb Fev 07, 2015 3:54 pm


Isaquiel sentia-se frustado. Amy e Peter permaneciam perdidos e não havia nada em que pudesse fazer para ajuda-los. A perda de Benjamin ainda lhe era dolorosa ao canto do peito, e perder mais dois era o fim do ultimo apego que deixavas por ter, bem, exceto por um.
Clarisse colocara em suas mão o alcool, e delicadamente, derramara em sua garganta o liquido forte em que ardia em seu anterior. Seus lábios retorceram-se em agonia.
—Eu não queria que Joe cuidasse de mim—Suas palavras eram sussurros e Isaac apertou a mão da loira quando a dor atingira-o como uma onda — Se há quem pode me ajudar, sempre sera você.
Clarisse era, de fato, uma médica exemplar, e não havia qualquer outro em que Isaquiel confiava verdadeiramente. Enquanto a mulher costurava as bordas do machucado, pendeu o rosto para o lado, em um angulo onde pudesse ver seus olhos preocupados. Uma parte de si desmanchara-se em frente a ela. Talvez fosse a dor, ou a bebida.
— Não havia como salva-lo, Lisse— Pronunciou as palavras com leveza— Com isso quero dizer Ben. Mas eu não vou deixar que me tirem Peter ou Amy. Muito menos você. Somos uma familia.
Seus olhos fecharam-se e engolira a própria saliva, e uma risada rouca ecoou por todo o cômodo— Me sinto tão inútil. O que será da capital se eu fracassar, Clarisse? O inverno esta chegando e com ele, as coisas vão piorar.

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Mensagem por Clarisse B. Silverfox Sáb Fev 07, 2015 4:28 pm

CROSSFIRE

Parte da tarefa de ser médico, é ter uma mente focada, além da relação cabeça-mão. Clarisse trabalhava atentamente na sutura, mas ainda ouvia o que Isaquiel lhe dizia e não se deixou desmanchar naquela hora.
Por um milagre, suas mãos não tremeram ao costurar a pele nua do homem e ela conseguiu terminar, soltando um suspiro alto e aliviado ao ver seu trabalho concluído. Isaac ficaria bem. Ele tinha que ficar.
Clarisse ignorou suas mãos cheias de sangue e segurou o rosto dele com uma das mãos, acariciando-o enquanto as lágrimas tinham a sua vez em seus olhos.
— Eu penso em Ben todos os dias e eu não quero fracassar com você como fracassei com ele. — ela murmurou em voz baixa, sua voz soando exatamente como ela. Desolada e perdida — Nós somos uma família, Isaac e ninguém vai me tirar de você. Assim como nada vai te tirar de mim.
Um sorriso fraco surgiu no rosto da loira quando seu corpo se projetou para mais para perto do sofá, seu polegar ainda fazendo um padrão no rosto de Isaquiel.
— Você não é inútil, nunca foi e nunca vai ser. A Capital está bem, vamos todos ficar bem, certo? Não pense nisso. Temos tempo ainda. Tudo vai dar certo.
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Mensagem por Isaquiel J. T. Dellrose Dom Fev 08, 2015 9:31 pm

O peito desceu em um suspiro. Isaquiel encarou-a por alguns segundos repletos de um vazio confuso. Mais um gole e seu organismo trabalhou em sincronia. O efeito transcendeu ao interior e trouxe uma determinidade pura.
- Lisse...- Seus dedos encontraram os dela, entrelaçando-os com uma suavidade incomum em seus movimentos- Eu posso não estar ao melhor estado, e seguro de mim próprio. Entretanto a algo que queria lhe dizer, antes que a noite caia e meu peite feche-se mais uma vez.
Ele levantou o tronco sentindo a dor que pesava ao peito. De primeira tremia, constatando que suas forças esvaziavam-se junto ao corte fino, porém forçou a si próprio a aconchegar seu polegar nas maçãs rosadas do rosto de Clarisse, contornando as curvas delicadas de seu maxilar.
- Certa vez me peguei pensando naquilo em que ainda me restava e se valia a pena lutar por um lugar como a capital. Decidi, por fim, que a capital não me trazia nada. Porém, ela trazia a você. E não há nada em que eu me importe mais do que...você.
Seu rosto aproximou-se levemente, roçando os lábios aos dela. Suas mãos traçaram o seu corpo com gentileza, enquanto a puxava perto de si em uma necessidade que preenchia o peito de quem antes jurou nunca amar, mas que caíra novamente a este poço.



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Mensagem por Clarisse B. Silverfox Seg Fev 09, 2015 10:04 pm

CROSSFIRE

O famoso ataque de pânico — que também pode ser conhecido como crise de pânico ou ansiedade — é um período intenso de medo. Os sintomas incluem calafrios, sensações de desespero, ondas de calor, dificuldade em respirar, palpitações do coração e tontura.
E naquele momento, Clarisse sentia tudo isso. Ela sentia o medo intenso de nunca mais ter os lábios de Isaquiel contra os seus. Sentia os calafrios provocados pelas mãos dele em seu corpo, sentia as sensações de desespero de pensar em não ter mais ele na sua vida. Seu coração palpita e sua cabeça girava e o calor... Bem, era intenso.
Tudo era intenso.
Contudo, Clarisse apenas retribui, entregando-se o máximo que podia aquele beijo. O segundo que eles trocavam. Isaquiel era inconstante e talvez, aquele poderia ser o último beijo deles. Ela não queria pensar nisso, só queria estar com ele. O agora era bom. O agora era perfeito.
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Mensagem por Isaquiel J. T. Dellrose Qua Fev 11, 2015 4:35 pm
Isaquiel inclinara o corpo em direção a Clarisse, colando-os por completo. Seus dedos deslizaram levemente até a nuca da mulher, enquanto seus lábios pressionavam-se de encontro aos dela, intensificando o beijo.
O peito inflou em uma sensação inquieta e quente, preenchendo cada vazio que antes ali encontrava-se. O canto da boca de Isaquiel levantou-se em um sorriso, a medida que afastava o rosto da loira.
- Não quero que pense que é um momento, Lisse. Eu sei que jamais me abri com tanta profundidade. Mas eu apenas não aguento mais estar longe de você.
Levou sua testa a dela. Seus olhos fecharam-se com cuidado e um suspiro percorrera o corpo, dando-lhe calafrios. Suas mãos acharam as dela, e entrelaçou-as gentilmente.
- Eu amo você Lisse, desde que Ben deu seu último suspiro.


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Mensagem por Clarisse B. Silverfox Sáb Fev 14, 2015 9:56 am

CROSSFIRE

Isso só poderia ser um sonho, era o que a mente de Clarisse lhe dizia naquele momento, mas seu corpo provava que era real. Ela realmente estava ali, na sala de estar, depois de ter suturado a única pessoa que tinha, o único homem que já tinha amado na sua vida, ouvindo-o dizer que a amava e que a queria pelo tempo que fosse.
Clarisse tocou a bochecha de Isaquiel levemente, deixando um sorriso ocupar seus lábios.
— Eu amo você desde o momento em que pus meus olhos sobre você, em meio a todo aquele caos e em meio a toda a perda.
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Mensagem por Isaquiel J. T. Dellrose Qua Fev 25, 2015 6:20 pm


Isaquiel sentira o peito congelar em uma sensação prazerosa. Entretanto a dor preenchera o peito e viu-se obrigado a voltar ao solo, enquanto fechada os olhos em agonia. Sua respiração tornou-se pesada, enquanto cada ponto parecia vir à tona, em desespero.
Os dedos procuram os de Clarisse, apertando-os com tremenda força, enquanto seus dentes rangiam— Lisse...Qualquer coisa, por favor...
Virou-se para o lado e vislumbrara um artefato pesado e de porte pequeno. Era uma espécie de vaso com estrutura, um tanto patético, provavelmente uma idéia de Clarisse para a decoração. Entretanto, era o suficiente. Trouxe para si e deixara cair sobre a mão esquerda, levando a dor para o lugar e amenizando os pontos em seu peito.




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Mensagem por Clarisse B. Silverfox Qui Fev 26, 2015 8:14 pm

CROSSFIRE

Em uma reação puramente mecânica, Clarisse tirou o vaso das mãos de Isaquiel, era fora tarde demais. O estrago tinha sido feito. Ela fora tão burra em dar os pontos sem anestesia, justamente nele, que nunca tivera uma boa reação quando se tratava da dor. A loira segurou seu pulso, evitando o maior sangramento.
— Eu vou te dar um remédio e você vai dormir, tudo bem? Não vou sair do seu lado tão cedo e nada vai te acontecer, fique tranquilo. — sussurrou a médica, estendendo a mão para o seu kit e lhe dando um remédio direto na veia. Depois tratou de fazer um curativo no braço e outro no peito. Com tudo pronto, lavou rapidamente as mãos antes de voltar a sentar-se no chão, tomando uma das mãos de Isaquiel contra a sua.
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