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Beaumont - Primeira Cidade

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Mensagem por Convidado Ter Jan 20, 2015 12:10 pm
The First Day!
Meu lar é sempre onde estou, meu lar está na minha mente, meu lar são meus pensamentos, meu lar é pensar as coisas que eu penso. Esse é meu lar. Meu lar não é um lugar material por ai... meu lar está na minha mente. --------



- Um sonho - Foi o que pensei que seria o dia em que matei minha mãe e percebi que a vida mudou, não era mais uma questão de viver feliz, estava mais para um sobreviver para tentar de novo amanhã. Era basicamente essa mesma coisa que pensava todo dia.

Naquele dia havia saído de Nova Orleães por ser uma cidade grande e com certeza não é bom estar em um local assim em meio a essa epidemia de zumbis, ou o que quer que fossem. Era mais difícil dirigir pelo estado da Luisiana e imaginar que estava num mundo apocalíptico como em Resident Evil e que logo mandariam explodir a cidade - levando em conta que talvez fosse apenas uma cidade com aquela doença - do que lembrar da minha família e das promessas que tínhamos.

Não sentia falta exatamente deles, minha mãe tinha se afastado de mim depois da morte do Pai e com meu irmão no lugar, era algo muito profissional, nunca pensei que meu pai sendo grande e de poucas palavras fosse a cola familiar. Parei no meio da estrada depois de sair da cidade e me entreguei aos meus sentimentos que pareciam ferver meu sangue conforme os reprimia.

Sai do carro, corri em meio ao mato na lateral da estrada e sentei ali mesmo sentindo a dor enquanto lembrava de tudo junto. Não era pela falta em si, não tinha chorado no enterro do meu pai, mas estar sozinho e não saber o que faria agora era o pior que eu podia imaginar para um castigo. Vi um dos zumbis na estrada se arrastando até mim pelo mato e pensei "Anda logo seu idiota, venha me morder e acabe logo com minha dor e com existência nesse mundo caótico."

Imagens da minha vida foi passando, séries me vieram em mente, filmes que eu gostava, as minhas primeiras caçadas, e então por sorte talvez veio em minha mente o Herschel de The Walking Dead falando com o Rick talvez "Tenha fé neles..." Mas o que era fé realmente naquele mundo, lembrei da morte do velhinho na série e em como seguiu o Rick depois da fazenda sendo formado então um novo grupo de sobrevivente.

Minha mente pareceu se abrir com aquelas imagens da série, eles são uma família nova, sobrevivente, e não desistiram. Assisti ao zumbi alcançar minhas coxas, e fiquei incrédulo da merda que iria deixar acontecer. Fechei o punho direito e soquei a cabeça do morto vivo com força, ainda se mexia e repeti o movimento com a outra mão. Desferi repetidos socos naquela cabeça como se minha raiva fosse libertada nos golpes, me meio ao sangue, parte do crânio ainda restante e a grama é que eu percebi o que eu era agora.

- Um sobrevivente de merda mesmo - Sorri forçando um riso, levantei-me do chão não encostando minhas mãos sujas em mim ainda, abaixei um pouco até o corpo do zumbi percebendo o porque ele se arrastava. Ele havia sido atropelado provavelmente, porque na barriga tinha marcas de pneus e estava bem amassada, aproveitei o pano da blusa encardida e me limpei um pouco daquela gosma toda.

Andei até carro com calma, tirei minha blusa de flanela e terminei de limpar minhas mãos nojentas que estavam ainda sujar porque querendo ou não, a blusa do atropelado já estava meio suja também. Joguei a blusa no chão, entrei no carro respirando fundo e comecei a dirigir novamente focando numa lista do que precisava inicialmente fazer como combustível reserva, suprimentos e armas.

Passei por cidades pequenas da Luisiana enchendo um jarro extra de combustível e repondo o do carro também, evitei as cidades grandes e locais com muitos zumbis. Notei a velocidade que a epidemia se propagou e por isso passei nas cidades apenas se precisava de algo urgente, estava cedo e conseguiria chegar em Houston ainda naquele dia. Sabia de um mercado grande lá e pretendia repor minhas coisas ao máximo lá mesmo, até pelo menos ficar mais quieto numa casa ou algum lugar por lá.

Como pensei nas cidades pequenas sem muitas coisa pra não ter muitos zumbis nas ruas passei pelo estado da minha cidade natal mais fácil, mas o Texas seria mais arriscado pois conhecia duas cidades razoavelmente grandes no caminho: Beaumont e Pasadena. Estava ficando mais tarde e cedendo ao horário parei em Beaumont mesmo, mas fui para o hotel da cidade, coloquei o carro na entrada de serviço e fechei a garagem com calma.

Tirei minha mochila do carro, ouvi alguns gemidos urros? Algo que os zumbis estavam fazendo na porta da garagem, mas por segurança e receio sai do local com cuidado com barulho e cautela com a retaguarda. Minha besta preparada para atirar se houvesse necessidade, fui primeiro para a cozinha de lá. Estava com fome e mesmo meu estomago embrulhado na viajem lembrando da minha mãe morta, tinha de comer algo.

Havia dois cozinheiros com as barrigas abertas no chão, peguei uma faca grande e com cuidado enfiei a faca nas cabeças deles por precaução caso voltassem. Verifiquei toda a cozinha e puxei os corpos para um canto na escadaria de serviço, era estranho colocar ali, mas tinha de ser num local que não me atrapalhasse a me mover no local. Foi basicamente uns trinta minutos naquela movimentação de corpos mortos e estranhamente me dera fome em meio aquele trabalho.

Olhei a geladeira, os armários e estava com fome pra fazer algo elaborado, então coloquei minha mochila sobre a mesa e pensei no que comer com as opções que eu tinha.Nos armários tinha as comidas normais de se fazer como arroz, feijão, macarrão e na geladeira era mais variada das possibilidades. Procurei na geladeira a fundo, alguma coisa que realmente me alimentasse, mas por preguiça também preferi uma maçã verde por enquanto.

Procurei o freezer do local, era uma porta do lado oposto a geladeira na cozinha, logo que abri quase enfartei com um cara aparentemente normal que deve ter se escondido dos seus colegas zumbis. Tinha uma mordida no braço direito traduzindo que tava se esconder de mais mordidas, como ele parecia bem morto de frio, retornei para a cozinha deixando a besta na mesa, a maçã também com duas mordidas e peguei novamente a faca que usei anteriormente.

Enfiei a faca na cabeça do congelado no freezer para enfim retomar meus planos de comida, peguei um pacote de batata frita e salgadinhos variados. Voltei para a cozinha, liguei o fogão de fritura, deixei aquecer um pouco enquanto abria os pacotes de congelados para fritar. Depois de fritar, peguei os pratos com as frituras e entrei no escritório do Chef da cozinha. estava vazio e tinha espaço também então transportei minhas coisas para ali e decidi dormir ali pela noite pelo menos.

Tranquei a porta da escadaria de serviço, puxei uma cadeira do salão e tranquei por dentro a cozinha para o caso de eu dormir e vierem ali para fazerem barulho. Retornei para o escritório do Chef, barrei a porta por dentro com uma cadeira e sentei na cadeira da mesa do lado oposto a porta. Minha mochila no chão dentro da mesa que tinha uma madeira para "esconder" a visão dos pés de quem estivesse do outro lado, minha besta sobre a mesa à minha direita, a faca da cozinha perto da besta e o prato com as frituras no centro da mesa.

Respirei fundo percebendo que as frituras ainda estavam razoavelmente mornas pelo menos, então comecei a comer pensando no que faria no dia seguinte e aproveitei da mesa do Chef para isso. Peguei um dos blocos de anotações intactos nas gavetas e uma caneta no porta lápis na mesa, anotando uma lista de suprimentos básicos de comida, médicos também, de transporte que no momento seria meu carro e o combustível que renovaria sempre que possível.

Após comer, ajeitei-me na cadeira reclinável, deixei minha besta no meu colo e a faca da cozinha lateralmente posicionada para eu pegar com a mão direita caso precisasse. Adormeci depois de beber um pouco de água do meu cantil, pensando na lista de tarefas e suprimentos revendo se havia alguma coisa que esqueci de por no papel.

Minha fala  Meus pensamentos



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Mensagem por Convidado Qua Jan 21, 2015 8:33 pm
The Second Day!
Meu lar é sempre onde estou, meu lar está na minha mente, meu lar são meus pensamentos, meu lar é pensar as coisas que eu penso. Esse é meu lar. Meu lar não é um lugar material por ai... meu lar está na minha mente. --------



Estava novamente no hospital, tomava cuidado com pacientes cinzentos e canibais, ou o que quer que fossem exatamente, mas em meio a minha preocupação familiar, não me atentei a observar tanto assim os estranhos. Os corredores estavam com macas derrubadas, sacos de soros esparramados e vazando no chão, mas enfim consegui chegar a sala da minha mãe, e quando abrir a surpresa veio mais rápido que a decepção e a alegria de vê-la viva, ou assim pensava.

Minha mãe estava ajoelhada no chão mascando algo, meu coração provavelmente enfartaria se fosse mais velho ao perceber que meu irmão era o "alimento" de minha mãe e que pelo estado do sangue no chão ele já estaria morto. Minha mãe se virou depois de um tempo, me notou e começou a gritar pedindo socorro? Acordei na hora, ouvindo mais gritos que no susto acabei caindo para trás com cadeira e tudo.

Daria uma graça vendo por fora, porque vi o meu campo de visão mudar e então parar de mexer na parede de cabeça pra baixo. Levantei-me aos poucos, pegando a besta e colocando sobre a mesa, arrumei a cadeira de novo e tentei entender melhor o que me acordou realmente. Ouvi os gritos de novo, tirei a barricada da porta do escritório do Chef e parei para ouvir melhor: - AAAAHHH, socorro, tira esse louco de cima de mim... Ele está acabando com meu braço, nãããoooo...

Em seguida, ouvi mais daqueles gemidos de zumbis e o grito de socorro da mulher foi abafado, dei de ombros porque não era problema meu se ela foi burra e não tomou cuidado. Retornei minha atenção para o escritório e passei a procurar coisas de valor, mas o resultado foi razoavelmente melhor do que eu esperava realmente. Além do bloco de notas e da caneta que já estava na minha mochila, achei um Kit de PS que é uma malinha completamente vermelha com uma desenho riscado aparecendo um pouco branco provavelmente do símbolo do Kit.

Coloquei o Kit no centro da mesa, sentei na cadeira, destravei as duas travas e observei o conteúdo com cuidado. Havia duas embalagens de luvas de látex, dois potinhos de remédios vazios que supostamente eram de analgésico e antisséptico, então já deixei de fora os potinhos e continuei olhando os itens. Tinha três saquinhos fechados de gaze e um saquinho com duas folhinhas dentro. Um rolo de esparadrapo bem cuidado com a embalagem rasgada só no topo e uma embalagem de algodão usada com um pouco mais da metade.

No fundo da maleta tinha duas pastas pequenas de metal, uma maior que ocupava quase todo o fundo da caixa que continha uma tesoura de metal fina, e duas pinças, uma longa e uma pequena. Na outra pasta de metal tinha um termômetro com uma almofada fofinha e sua proteção de plástico também. Para minha surpresa, não era só aquilo tudo, tinha duas tiras de plástico com band-aid para destacar delas. Seria bonito de se ver se não fosse talvez a situação em que o mundo se encontrava agora, mas mesmo assim útil, reponho as coisas na caixa com as úteis dessa vez.

Primeiro as pastas de metal, os saquinhos das luvas e a embalagem do algodão em seguida, depois os saquinhos de gaze e o rolo de esparadrapo por cima. Por fim no último espaço no canto esquerdo, destaquei todos os band-aid que destacados eram doze. Fechei a maletinha e guardei dentro da minha mochila arrumando com as outras coisas nela.

Após terminar com o escritório, era hora da cozinha então peguei numa parte aberta embaixo da mesa de corte um dos sacos de batatas razoavelmente fechado, sem aquelas aberturas e tirei as batatas dele colocando na mesa. Abri os armários e fui procurando coisas que eu comesse e pudesse fazer com mais facilidade, coloquei no saco: 4 latas de soja, 3 latas de lentinhas, 5 de sopa de feijão com macarrão, 3 de sopa de galinha e 3 potes de aveia.

Coloquei as 4 batatas arrumadas no saco, puxei para a porta e retorno para o meio da cozinha para verificar o que mais pegar. Olhei ali por perto, fui até o armário de cozinheiros, então volto para a mesa principal da cozinha pegando duas panelas medias e uma frigideira já colocando no caso. Peguei minha mochila colocando-a nas costas, peguei mais 3 facas grandes do faqueiro e coloquei embrulhadas num daqueles sacos de papelão de compras.

Esperava que rasgasse até o carro e que não tivesse problemas até o caminho, ou depois no caso também. Tirei a barreira da porta com a besta pronta para atirar, sai da cozinha com calma tentando não fazer barulho, olhei para os corpos que arrastei no dia anterior que já estavam fedendo. Verifique a subida da escada, logo pego o saco de batatas com as coisas, coloco as facas com cuidado ali(inclusive a primeira de antes, somando 4 a esse conjunto) e levei com um braço o saco um andar abaixo que era a garagem.

Chegando lá, senti um peso nas costas sumir ao ver meu Chevrolet C-2500 preto ali como deixei. Dei a volta ali até o lado do motorista, abri a parte de trás um pouco, deixei a besta nas costas pela alça e coloquei minha mochila no bando do motorista. Subi com ambas as mãos o saco de coisas para a caçamba do carro, tirei o conjunto de facas e fechei a caçamba já travando-a de novo por completo.

Subi um pouco no carro, coloquei um joelho no banco e coloquei o conjunto de facas embrulhadas em papel de compras no bando do passageiro. Passei a mochila para o banco do motorista acima das facas, desci do carro e fui com calma para a porta da garagem verificando barulhos de zumbis perto. Por falta de barulho, abri a garagem rapidamente, retorno para o carro já entrando e colocando a besta no outro banco. Liguei o carro e dirigi saindo dali, rumei para a estrada de novo e segui o caminho para Houston esperando não ter mais paradas por enquanto.

Minha fala  Meus pensamentos [/size]


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Última edição por Drake Warren Worthington em Qua Jan 21, 2015 9:09 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Convidado Qua Jan 21, 2015 9:07 pm
ENCERRADO

Código:
Itens novos a serem avaliados e talvez adicionados a ficha:

Kit de PS - Maleta vermelha com superfície arranhada com duas travas contendo: Duas pastas pequenas de metal, uma maior que ocupava quase todo o fundo da caixa que continha uma tesoura de metal fina, e duas pinças, uma longa e uma pequena. Na outra pasta de metal tinha um termômetro com uma almofada fofinha e sua proteção de plástico também. 2 embalagens de luvas de látex, 3 saquinhos fechados de gaze e 1 saquinho com duas folhinhas dentro. 1 rolo de esparadrapo com a embalagem rasgada, 1 embalagem de algodão usada com um pouco mais da metade. 12 band-aid com plástico transparente protegendo seu interior.

Saco de batatas com suprimentos: 4 latas de soja, 3 latas de lentinhas, 5 de sopa de feijão com macarrão, 3 de sopa de galinha e 3 potes de aveia. 4 batatas de tamanho médio.

4 facas de cozinha de tamanhos: 20,5cm, 8.2", 13cm e 9,5cm

Duas panelas médias e uma frigideira
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Mensagem por Clarisse B. Silverfox Dom Jan 25, 2015 5:18 pm

Avaliação!  


Ortografia: 8
Criatividade: 9
Narração: 7
Senso de trama: 10
Carisma: 9
8 + 9 + 7 + 10 + 9x2 = 72 xp.

Itens atualizados.

Clarisse B. Silverfox
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