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Earth face

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Mensagem por Convidado Qua Fev 18, 2015 6:23 pm








Escola



O moreno estava refletindo por alguns minutos, sobre o que poderia vir a partir de agora... Notando que sua tuberculose fazia tempo que não atacava e que a paz o fazia instigar que aquilo só era uma peça do futuro. O tal permanecia sentado em dos corredores da escola com os cotovelos sob os joelhos e de cabeça baixa. Seus olhos encaravam o assoalho cinza e bufava a cada 5 minutos que se passava naquela mais tão fria solidão :

- Onde fui me meter... - Suspirou o morgado elevando as mãos até sua cabeça.



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Mensagem por Convidado Qua Fev 18, 2015 6:47 pm


Dear Diary
A Girl. A book. And an army of dead

Irei contar-lhes uma história, portanto, peço que prestem bastante atenção. Todavia, que não me encaixo na categoria de pessoas que repetem algo já falado. E como uma impecável contadora de histórias, serei veementemente detalhista, não se intriguem com a veracidade que lhes apresentarei, pois um dia existiu uma Freya Karenina Withlock, que almejou que a sua existência não se tornasse imperceptível num plano tão complexo do universo.

Ah, ela não queria adentrar a bolha do esquecimento, inalterável e inabalável. Além do mais, a jovem Withlock queria compensar os estragos que havia feito. A indagação correta era: Teria como? Suas ações bondosas por acaso eliminariam todas as suas inescrupulosas?

Eu não sabia ao certo. Sim, eu. Sou a Freya Karenina Withlock, e, com deveras prazer, irei presentear-te com minha história.

A luz da lua adentrou ao recinto e invadiu os meus olhos cansados. O único ruído existente era de meu suspiro pesado e alto, em sincronia com minha respiração ofegante. Ergui as minhas mãos para observá-las, todavia, que no pesadelo recente, elas se envolviam no sangue de meus familiares e uma voz de algum ser em oculto, tornava a vociferar as palavras mais grosseiras que meus ouvidos tiveram a capacidade de captar.

Deslizei-me para fora do colchão e senti um súbito calafrio na espinha quando meus pés despidos tocaram no chão gélido. Os nervos de meu corpo clamavam pela sanidade, até tentei satisfazê-los e conceder seus desejos, porém, tal estava extinta em meu ser de alma apática e um pouco egocêntrica. Ok, talvez esta palavra tenha sido errônea para se associar a mim. Poderia afirmar que depressiva se encaixava mais.

Meus olhos se estreitaram para observar com plenitude na pouca iluminação do abrigo após o entardecer. Tornou-se perceptível uma sombra. Um homem esguio e consideravelmente forte. Eu pigarreei, para obter sua atenção, no entanto, tal não pareceu ter sido audível a ele.

— Hey, não consegue dormir também? — Proferi, caminhando calmamente em sua direção.

”o mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer”

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Mensagem por Convidado Qua Fev 18, 2015 7:11 pm








Escola



O médico ouviu uma voz feminina a ecoar e logo virou-se dando atenção a uma jovem de pele clara com uma beleza exalante e olhar sereno. O tal então se levantou batendo com as mãos nas coxas e assim depositou suas duas mãos ao bolso e olhou para a moça com uma feição cansada:

- Sim é um tanto complicado, dormir numa época destes ataques... - Respondeu ele. - Se me permite perguntar... Qual o seu nome? - Inquiriu o moço. - Pois perdão, nunca a vi por aqui... Chegou a pouco tempo? - O rapaz logo se aproximou cerca de 1 metro de distância separava os dois. A noite era calada, mas trazia um ar misterioso que não confortava o homem. Então o tal olhou uma vez para trás e em seguida direcionou seu olhar por completo para a nova conhecida. 



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Mensagem por Convidado Qua Fev 18, 2015 7:37 pm


Dear Diary
A Girl.  A book.  And an army of dead

Meneei a cabeça, um pouco aérea em ocorrência ao cansaço.  O homem ergueu-se do chão, denotando certa timidez.  Também nunca fui excelente em mínimas interações sociais, na verdade, este defeito apenas fez-se presente na origem do apocalipse.  Acredite se quiser, meu caro leitor voraz, mas havia uma Freya popular que nunca se desvencilhou de uma companhia humana, cuja as maiores banalidades angariavam sua atenção como a lua para os românticos ou dramáticos.  Bem, admito que torna-se estranho falar de mim mesma na terceira pessoa, entretanto, retornaremos a história.

Encostei-me nos armários metálicos de uma típica escola americana.   Um pequeno ruído fez-se audível assim que o fiz, não tão alto, apenas perceptível a mim e ao homem.

— De fato, deliberadamente complicado. — Concordei com uma careta, no meu típico dialeto britânico.— Principalmente se o terror lhe persegue até mesmo enquanto dorme. — Despertei-me do meu breve devaneio e o fitei, com um leve sorriso. — Ah, que falta de educação minha! Sou Freya.  E sim, sou novata.  Estou aqui a mais ou menos um mês.

Meu dedo se enrolou no cordão de meu relógio de bolso, então, vislumbrei a face madura do homem, que, de certo modo, fez eu ter vislumbres de uma lembrança difusa de Skye.

— E quanto a você?  Qual o seu nome?    

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Mensagem por Convidado Sex Fev 20, 2015 6:27 pm








Escola



Estonteantemente notória era a educação da moça o que chamava bastante atenção no rapaz conforme as suas expressões, o rapaz se sentia gracejado e sorriu concordando com todas as palavras :

- Tem razão. - Ao ouvir o nome da moça o tal estendeu a mão direita e se aproximou. - Chamo-me Alecksej, muito prazer... - O tal pausava com um olhar nobre. - Entendo a cada semana, um novo sobrevivente chega aqui, mas muitas vezes já é tarde e eu de certa forma agindo com o meu ofício tenho que presidir e cuidar com que ninguém tenha contato ou estabeleça um certo limite em suas saídas... - O homem assim tossiu e logo espalmou a mão contra o ar a pedido de desculpas :

[b] - Mas então, aproveitando a chance que tenho alguém com quem conversar, fale-me mais sobre você... [/] - Suspirou o rapaz tomando certa distância ficando de costas para ela automaticamente. 




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Mensagem por Convidado Ter Fev 24, 2015 8:53 pm


Dear Diary
A Girl.  A book.  And an army of dead

Meus lábios crisparam-se quase que automaticamente.  Minhas mãos aqueceram-se de imediato assim que adentraram aos meus bolsos calorosos.  O homem assemelhava-se a uma incógnita para mim, e, como sempre a minha personalidade se declinava a desvendar os mistérios que a curiosidade cultivava, sentia um veemente desejo — ou objetivo, interpretem como almejarem, caros leitores — de obter a minha resposta em referencia aquela pergunta.

— Nome sublime. — Elogiei, deveras cordial. — Hum, você cuida para que o restante não faça saídas noturnas?  Se me permite perguntar, por acaso é um guarda?

Meneei a cabeça, mordiscando o lábio inferior com força em demasia.  Senti o gosto metálico de sangue na região interna de minha boca.  Eu costumava parcialmente apreciar tal sabor; atualmente, este só me faz recordar de todas as desgraças que perpetuaram a minha provável breve existência.

— Bem, a minha história ainda está sendo escrita. — Desvencilhei-me de sua indagação, com um ponto rígido se formando em minha testa ao observar as costas de Alecksej, cogitando a provável ideia dele me repudiar, ou apenas a sociedade. — E quanto a sua?

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