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I'm going out

 :: Nebraska

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Mensagem por Convidado Dom Fev 15, 2015 12:59 pm



Everytime I close my eyes It's like a dark paradise No one compares to you I'm scared that you won't be waiting on the other side All my friends ask me why I stay strong Tell 'em when you find true love it lives on Ah, that's why I stay here
All Rights Reserved for Flawless


Continuava andando, o Sol já tinha raiado e até então tinha consigo escapar sem problemas dos zumbis, parecia que os zumbis da cidade eram tão metidos que recusavam-se a andar com outro morto-vivo que não fosse da sua "laia", talvez fosse um tipo mais sofisticado, e enquanto isso continuasse a acontecer, melhor. Não queria ficar sem flechas, e acredite, não tem nada pior para uma pessoa com arma de fogo do que ficar sem munição, mesmo que carregasse uma arma branca consigo, é bem constrangedor. O meu arco era o meu "pão", as flechas serviam como o "ganha". Formavam uma boa dupla. Faz-se dois dias desde que deixei a escola de Nebraska, e pelo o que vi da última placa, estava em Ohama, ou ao menos acho que é esse o nome da cidade. Os letreiros estavam apagados, a manutenção daqui é péssima, cobraria de mim mesmo lembrar de reclamar com o governante, para onde ia os impostos dessa merda?!  Continuava a caminhar, quase distraído o suficiente para quase não perceber o resto de gente que agora comia gente. Puxei a aljava uma flecha e posicionei no arco. Encaixei-a corretamente e puxei a corda de aço enquanto andava para trás de um carro totalmente destruído. Não poderia dar a oportunidade dele me ver. Ergui os braços que apontavam juntamente com o item mortal para o chão. Respirei fundo e agradeci por ele ser tão lerdo. Soltei a corda e vi o projétil cravar em seu crânio e, um baque surdo da queda do corpo. Fiz então uma breve dança para comemorar, sobreviveria mais algumas horas.

Aqui nem tudo parecia ser tão apocalíptico, digo, a visão não era das piores, lembro de quando saí de Nova Iorque, no mesmo instante que o caos se instalou, a cidade já tinha virado de cabeça para baixo. E a visão ficou melhor ainda quando vi um condomínio de aparente alto escalão. Talvez conseguisse um carro ou uma moto, cansei de ficar andando. Escalei o muro de uma das casas e pulei, não parecia ter algum morto-vivo, na verdade, parecia que já tinha tido pessoas nessa casa antes de mim, e bem, não entenderia o motivo de terem largado o "lar", há não ser que estivessem fora atrás de suprimentos, considerando as opções. Eu ia tirar um breve cochilo, almoçar e pegar o carro. E não, não seria roubo, apenas um empréstimo onde devolveria apenas quando o carro estivesse inutilizável, e estamos falando de um lindo BMW azul marinho, não apresentava as melhores condições, mas a julgar pelo rápido olhar crítico que lancei, dava para rodar com ele por um bom tempo. Entrei no casarão e dei uma daquelas revisadas básicas, com o arco já preparado, claro, mas não encontrei ninguém, e nossa, a casa estava bem arrumada, sem muitos móveis, mas com certeza arrumada. Vamos considerar que isso é muito bom, ou ruim, não poderia ficar por muito tempo, não quero descobrir se quem reside aqui atualmente é bom ou ruim. Por isso meu cochilo levou no máximo uns vinte minutos, enquanto ao almoço. Bem, digamos que o número de mastigadas tinha sido o bastante para que o alimento pudesse descer goela abaixo.

Saí da casa pelo andar de cima cautelosamente olhava o exterior, não poderia me arriscar a sair pela porta e dar de cara com uma arma ou dentes sem qualquer tipo de higiene. Cheguei até o limite das telhas e pulei, ainda bem que a altura não era muito grande, mas arranhei minha bochecha levemente por conta das pontas laminadas do arco, as vezes um incidente ou outro acontecia, mas sobreviveria, fazia questão de limpar meus itens a cada turno do dia: Manhã, tarde e, noite. Portanto não pegaria infecção, e logo o pequeno e raso corte faria um cascão que depois viria a cair e voltaria a ter a pele macia e branca de bebê sem nenhum defeito. Tentei a sorte em abrir o carro sem fazer qualquer tipo de arrombamento, e que ótimo, ele estava destravado. Joguei minhas coisas no banco do passageiro e entrei. Procurei a chave, mas não estava lá. Teria que fazer a ligação direta. Retirei o pequeno canivete que encontrei na cozinha da casa e abri um espaço debaixo do volante, onde encontrei os fios e os cortei. - Anda... Por favor... - Encostava os fios desencapados, encostando o cobre um no outro, as três primeiras tentativas foram falhas, e na quinta finalmente o ronco do motor pode ser ouvido - ISSO! - Pulei dentro do carro, e imediatamente fiz questão de dar ré, arrombando o portão e agora me livraria de Nebraska, mas precisaria dar uma parada no próximo posto, o tanque não estava cheio e isso era compreensível, revoltante, mas compreensível. Deixei a cidade de Nebraska em minutos depois, e acredito que estava perto da fronteira do estado, e acho que o mais próximo seria o Novo México, isso se eu estiver bom de geografia, mas que seja, agora tenho um carro vadias. Faria a maior questão de esmagar a cabeça dos zumbis com estes pneus abençoados.     

Itens:

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Mensagem por Convidado Dom Fev 15, 2015 2:05 pm
Avaliação.

Ortografia: 9
Criatividade: 8
Narração: 7
Senso de trama: 9
Carisma: 8
9+8+7+9+8x2= 82xps
-10 de MP
+ Uma BMW.

Atualizado por Clarisse.

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