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Surpresa Noturna

 :: Texas

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Mensagem por Convidado Dom Fev 22, 2015 1:09 pm



Everytime I close my eyes It's like a dark paradise No one compares to you I'm scared that you won't be waiting on the other side All my friends ask me why I stay strong Tell 'em when you find true love it lives on Ah, that's why I stay here
All Rights Reserved for Flawless


E mais uma vez o BMW estava ficando sem combustível. Não sabia qual era o problema, mas depois teria de olhar. Parei próximo ao posto mais próximo possível, tinha experiência própria de que chegar em um posto chamando atenção não era nada bom, podia ter poucos ali no posto, mas pela redondezas, com certeza tinha muitos, e não é bom ser o favorito na população atual. Desci do carro e o fechei. Mesmo longe, podia ver os mortos que perambulavam para lá e para cá. Da aljava em minhas costas retirei uma flecha e a encaixei no arco. Tinha contado ao menos cinco deles, esperava que não aparecessem mais do nada como os típicos filmes. Dei uma breve caminhada ficando atrás de um dos muitos outros carros que ali estava. Soltei a corda que armazenava energia que logo se passou para a flecha e: "TRACK". A ponta broadheads perfurou o crânio semi exposto do zumbi. Agora faltavam quatro, queria estar mais perto para economizar flechas, mas não poderia me arriscar muito. Repeti o processo mais três vezes. Poderia dar conta de um no mano a mano sem ter quer me focar em outras coisas. Cheguei na sorrateira e o derrubei no chão, afundando meu pé pelo menos uma dezena de vezes na cabeça dele. - Era uma vez um coturno... - Bufei baixo, dando uma olhada entre as vitrines da conveniência do posto. Nenhum morto-vivo realmente vivo ali. O que era vantagem. Abri a porta cautelosamente do mesmo jeito, a mesma um leve rangido o fez. O ambiente apresentava uma queda brusca de luminosidade, mesmo com uma das lâmpadas piscando, teria de ser rápido e cauteloso. Peguei uma sacola que estava junta das outras no caixa revirado, onde o monitor registrador piscava. Passava pela seção de doces, pegando alguns sacos de fini tubes, marshmallow e três pacotes grandes de doritos, depois fui até um dos freezers, pegando garrafas de água mineral e algumas latinhas de refrigerante. Já estava saindo quando passei por um pequeno estande de óculos escuros. - Hum... Legal... - Dei de ombros pegando um óculos com a armação preta no estilo Rayban, pondo-o no bolso da jaqueta de couro. Saía da conveniência com passos leves, rápidos e longo, ainda parando para encher o galão com gasolina.


[...]


A tarde já estava virando noite, não seria bom continuar a rodar com o carro por aí, ainda mais por se tratar da terra que tanto "Iha" por aí. Dei meia volta, estava voltando para o motel de estrada que estava mais ou menos três quilômetros atrás, o mesmo qual tinha atropelado os zumbis do estacionamento, o conceito de diversão nesse mundo é macabro, mas legal. Parei o carro perto da cabine central, ou sala do gerente, ou como seja que chamam isso, e para completar minha felicidade. Um facão aparentemente com a lâmina de aço estava bem em frente a porta. Peguei-o, chutando a porta logo em seguida, que caiu em um baque nem um pouco surdo por cima de um corpo, provavelmente era o administrador do motel. Pulei na porta, ouvindo seus miolos serem reduzidos a patê. Um sorriso malicioso se formou em minha face. Desci o braço até a cintura, puxando o molho de chaves, as quais continham cada uma um número que correspondia a cada quarto. Olhava ao redor, procurando qualquer tipo de movimentação, mas nada ali tinha, não mais. Olhei para as portas de cada quarto, todas intactas e limpas, assim como as janelas, o que era extraordinariamente surpreendente. - Parece que achei meu lar temporário -. Olhei os dez quartos pelas janelas, os cincos cômodos, tanto inferiores quanto superiores, estavam vazios e arrumados. Era meu dia de sorte. Entrei no quarto 8, ele ficava no segundo andar e dava uma ampla visão. Se chegasse alguém, poderia receber com flechas ou abraços calorosos. Fechei a porta, trancando-a e deixando a cortina semiaberta. Logo me deitei para um breve cochilo. Ele era mais do que necessário.

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Última edição por Lúcifer Worthington em Qua Mar 04, 2015 4:34 pm, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Convidado Ter Fev 24, 2015 12:24 pm
Valhalla
awaits me
Sword in my hand and axe on my side. Valhall awaits! Soon I will die. Sword in my hand and axe on my side. Valhall awaits me, when i'm dead!


 
Avistei aos poucos a placa em neons do motel de estrada "Sunrise Motel" e em baixo o tradicional "No Vacancy" que alterna o brilho para quando tiverem ou não vagas no momento, só que agora eu duvidava que não tivesse vagas. Na verdade, duvidava até que sequer alguém estivesse usando o motel naquela noite, que por sinal já havia escurecido: - Meninas, se dormiram acordem, chegamos ao motel enfim.


Estacionei numa das vagas mais próximas da sala do gerente do motel, percebi uma BMW ali do lado, dei de ombros porque estava ali meio empoeirada como a maioria dos carros depois de quase seis meses de infecção. Era difícil encontrar um carro limpo e principalmente alguém que deixasse o carro limpo para chamar atenção de que o carro estava sendo utilizado. Desliguei o motor analisando o local um pouco e procurando walkers perto de onde estava, mas como não tinha conclui que poderia sair.


- Vamos primeiro na gerência ver se tem energia e as chaves dos quartos, depois vemos o resto. Okay? - Abri minha mochila pegando minha lanterna, verifiquei meus bolsos com os cigarros, isqueiro e abri a porta do carro pulando pra fora dele. Coloquei uma alça da bolsa da besta envolta de um braço, a lanterna com a outra mão segurando na direção em que andava e servindo igualmente de apoio para a besta. Andei sem olhar para trás até a sala da gerência e esperaria as garotas chegarem para poder seguir o plano.


Não sabia ao certo se funcionaria o plano a seguir, mas contava que sim porque ficar num motel já seria ruim com a possibilidade de zumbis próximos, e a possibilidade de ter de ficar ali sem energia talvez fosse o pior. Contava com as meninas, Alice e a Da Katana ficariam de olho na sala da gerência enquanto que eu e a Claire olhávamos o gerador de energia pra arrumar se necessário.


 
 

Notas: Notas notas ou qualquer coisa.



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Mensagem por Convidado Qui Fev 26, 2015 3:14 am

Hey...
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C
igarros, salgadinhos, entre outras diversas coisas, eles tinham ido pra um hiper mercado ou coisa parecida?Se perguntava Alice, ela sorriu e começou a comer por último, esperando eles começarem a comer, enquanto Drake dirigia e fazia diversas perguntas, uma delas foi direcionada a Alice, o que deixou a garota um pouco tensa por um momento, queria responder, mas já via o gato aparecer na sua frente, apenas os olhos mexendo de um lado para o outro, parecia meio irritado, mas sua loucura não diminuía.

Ele é curioso demais não?Diga que eu quero a cabeça dele, mas antes, use e abuse daquele corpo, eu sei que estava de olho Alice, admita...” Disse o gato já aparecendo por completo na parte de fora do carro, como se não houvesse perigo nenhum ele sorria e encarava Drake e depois virou-se para Claire, deitando no colo da ruiva, aquela ação foi realmente estranha, antes de ele começar a rir alto e desaparecer por completo, Alice bufou e olhou a janela antes de responder qualquer coisa, não sabia na realidade como responder, mas diria o que sentia vontade, não iria deixar Cheshire controla-la como fantoche.

A opinião dele não importa, certo?Estou aqui porque quero e não sou uma marionete de gato. —Respondi de um modo grosseiro, não gostava de quando as pessoas tocavam nesse assunto, já era ruim ter coisas me perseguindo dentro e fora de sua cabeça, outras tentando controla-la, não costumava agir daquela maneira, apenas o assunto Cheshire a deixava mal e a incomodava fortemente, voltou a olhar para janela, após um tempo acabou fechando os olhos e caindo em sono profundo durante o resto da viagem.

Alice acordou com a voz de alguém a chamando, olhou em volta e viu Drake saindo do carro, seguido por Loki e a ruivinha a qual não sabia o nome ainda, mas estava sonolenta demais para perguntar no momento, saiu do carro e retirou seu facão da bainha no mesmo momento que seus pés tocaram o chão, viu aquelas placas em neon ardiam em seus olhos, mas a fizeram acordar e procurar por mortos vivos, o local estava estranhamente silencioso, viu um outro único carro parado ali, uma BMW, o que a fez levantar uma sobrancelha, aquilo era realmente estranho, mas suspirou e voltou o olhar para seu novo grupo. Ela poderia admitir que gostava da ideia de grupo, era diferente para ela e chegava a ser um pouco engraçado, caminharam até a sala da gerencia como o rapaz havia dito e lá estava tudo escuro, era realmente ruim, Alice não tinha uma lanterna o que dificultava um pouco as coisas.

Drake e a ruivinha, podem ir ligando a luz enquanto eu e a Loki vemos as coisas por aqui, nos encontramos daqui a pouco. —Falei para eles, e puxei Loki comigo para um canto da sala da gerencia, acabei trombando com algo grande e que se moveu, por sorte, não era um morto vivo tocou algumas vezes na coisa e acabou tropeçando em algo, era uma lanterna a loira sorriu no mesmo segundo e tentou ligar o objeto, após chacoalhar algumas vezes a luz acendeu e foi mais fácil de se guiar pelo local, ela se sentia num desenho que gostava muito de assistir antes de ir para o hospício, scooby doo... Algo do tipo, eles até tinham os cachorros para aquilo, só faltava poder arrancar a mascara dos mortos vivos, não custava nada sonhar. —Sinto falta de música... —Ela comentou, enquanto viu um carrinho de camareira logo à frente, olhou em volta enquanto passava a lanterna para poder ver melhor, o cadáver do gerente estava no chão, mas não se mexia e tinha algo na cabeça, mas Alice estava realmente achando tudo aquilo muito estranho, alguém teria vindo ali e não levado nada? Antes de ir conferir o carrinho, a loira foi até o cadáver e o revistou, sem chaves, sua mesa logo à frente, foi lá o primeiro destino.

A mesa era pequena, Alice se abaixou um pouco para olhar em baixo e procurar algum molho de chaves, mas nada, abriu todas as gavetas jogando os papeis para todos os cantos, achou um meio maço de cigarro lá dentro junto a um isqueiro da cor azul, ela os pegou e colocou no bolso, a primeira gaveta era o problema, tinha que ter a chave para abrir, a loira voltou até o cadáver e viu a chave presa em um colar aproveitando que era um zumbi, Alice simplesmente puxou a chave com força e acabou retirando a cabeça do cara fora, ela fez uma careta, mas tinha a pequena chave, voltou até a mesa e abriu a gaveta, dentro tinha o molho de chaves de todos os quartos, sorriu largamente e voltou para perto de Loki, enquanto a morena procurava outras coisas, o seu gato estava estranhamente quieto, o que era bom e um sinal que não estava tão louca quanto pensava estar.

Achou algo Loki?—Ela perguntou enquanto ia para o carrinho da camareira, ele não era grande e nem pequeno, um tamanho médio, com uma porta e lugar para colocar coisas em cima, dois cestos dos lados talvez para colocar as roupas de cama sujas, abriu a porta e tinha algumas gavetas pequenas e toalhas limpas, Alice abriu a primeira gaveta e viu embrulhos das cores vermelho e rosa, pegou um deles e levou até o nariz, sentindo um cheiro que ela não podia negar de forma alguma, era chocolate, aquele aroma era realmente bom e dava um pouco de calma, fora a água na boca, abriu sua mochila, mas pelas toalhas, não daria para levar tudo dentro de uma mochila pequena, exposto embaixo das toalhas, tinham alguns rolos de papel higiênico, a garota abriu outra gaveta e viu umas caixinhas pequenas, abriu a que estava sem lacre e achou sabonete, assim foi abrindo as outras duas gavetas, achando pequenos vidros de shampoo e condicionador, fechou o carrinho e levou até Loki, olhando a morena procurar as coisas, esperava Drake com a ruivinha ligarem a luz, ficar no escuro era algo ruim, muito ruim, por causa dos andarilhos que possivelmente poderia ter ali e aparecer a qualquer momento, por qualquer lugar e principalmente de modos que nem mesmo poderia imaginar. Suspirou enquanto ficava alerta a qualquer coisa, não largava seu facão, olhava hora ou outra para Loki, pensando em algum assunto, mas era realmente complicado, havia ficado tanto tempo sem contato com pessoas vivas e naquele lugar, não tinha como ter assunto.

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Feliz desaniversário no apocalipse zumbi!


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Mensagem por Convidado Qui Fev 26, 2015 8:44 am
Valhalla
awaits me
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As meninas vieram logo atrás de mim, Alice tomou a frente já falando sobre nos dividirmos rapidamente e então chamei Claire e segui o caminho para trás da cabine da gerência. Andando alguns passos notei que os fundos do motel estava mais movimentado que ele próprio, havia dois carros de polícia e alguns mortos no chão. Era difícil supor a real situação porque estava faltando gente ali, mas foquei-me primeiro na energia do local que era protegida num cercado de tela com buracos pequenos.


A porta do cercado estava aberta, então apenas abaixei a alavanca de energia e ouvi aquele barulho de "tttsssss" supondo que fosse a energia voltando para o motel. Virei-me observando a cena atrás, desliguei a lanterna que tinha comigo, coloquei no bolso e peguei a faca de caça com serra ficando do mesmo modo como segurei a lanterna. Talvez por sorte, não tinha ninguém em nenhum dos carros, os policiais que foram atender o chamado devem ter sido apenas os dois que já estavam mortos na frente dos carros.


Após revistar os carros policiais, tinha em posse duas shotgun pump tendo uma em cada carro e dois cartuchos para 9mm que não tinha arma ainda, talvez nem as meninas tenham uma 9mm, mas não iria me preocupar com isso agora. Chamei Claire que estava na esquina das paredes do motel de olho na movimentação mais abertamente e comentei que tinha achado duas armas e dois cartuchos extras que já estavam no bolso esquerdo traseiro da minha calça. Coloquei a faca temporariamente no meu cinto de novo, coloquei uma das armas com a alça no meu braço esquerdo e segurei a outra com a mão esquerda.


Retornamos até a gerência onde estava tudo aceso e logo vi Alice e a Da Katana nos esperando, chamei Alice assim que me aproximei e estendi a shotgun pump que segurava: - Alice, fique com uma arma de fogo com você, achamos duas dessa ali atrás do motel. - Esperei um pouco pela resposta e se ela pegaria a arma que em meio a situação, não havia verificado se estavam carregadas. Respirei fundo olhando o carrinho de limpeza de quartos ali na claridade da luz acesa da gerência e realmente era uma ideia ter isso para revistarmos os quartos.



Observei um pouco o carrinho pensando sobre o que poderíamos guardar nele e se caberia tudo que poderia ter nos quartos, como cobertores, travesseiros e roupas de turistas que sirvam a algum de nós quatro. Esperei uma das duas que começasse a seguir o caminho dos quartos com o molho de chaves para abrir e examinarmos os quartos em busca de novos itens. - E então meninas, alguém achou o molho de chaves para abrirmos os quartos?

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Mensagem por Convidado Qui Fev 26, 2015 3:03 pm

Ela abriu o pacote que havia recebido e mordiscou um dos salgadinhos, dando o restante para seu animal que pareceu não gostar muito do sal do salgadinho pois lobo balançou a cabeça negativamente várias vezes como se tentasse livrar do gosto. Sobra mais para mim. Pensou ao sentir a cabeça do animal bater em seu joelho e babar em sua perna enquanto ele balançava a cabeça.

Escutou alguém falando algo e esperou um tempo ara ver se não era com ninguém mais, moça da katana?Ela não sabia explicar o que isso significava. De qualquer modo abriu a boca para falar um, abriu e fechou-a duas ou três vezes.  « Eu vivo no escuro. Então sim, sou cega. Desde quando não sei.  » Deu os ombros, fazendo um movimento rápido « Mas me oriento por sonar, assim.  » Logo fez apenas três vezes o estalo com a boca, conseguindo "visualizar" pequenos vultos negros, mais escuros que sua visão normal, de forma desfocada, mal feita, que se muitos vissem confundiriam com manchas no óculos. « É como manchas, se ficarem paradas por muito tempo elas somem. Mas normalmente tudo que há movimento ou muito próximo eu consigo...Hm...Sentir. A propósito, Loki.  » A voz era calma e tom baixo, como sempre, mas os gestos com as mãos rápidos. Já havia parado de comer e gesticulava conforme falava, como se tentasse ilustrar com a mão o que via naquele momento, mas as mãos já estavam abaixadas e como uma sensação nostálgica o tom de sua voz abaixou-se a quase um sussurro.  « Meu nome é Loki...  » Repetiu como um lembrete para si mesma, não destinado aos outros.

Rapidamente o foco mudou e Alice, um pouco indelicada, havia falado. Loki sorriu e abaixou a cabeça aproveitando para dormir tranquilamente, sem medo de acordar com alguém grudado em seu pescoço mastigando sua carne. Acordou pouco antes do carro parar e eles descerem. Não saberia dizer se era dia ou noite, pois a temperatura estava abafada e o ar gelado. Podia ser uma manhã fria ou uma noite quente, mas sentia-se descansada o suficiente. Suas mãos fecharam-se nos pelos de Fenrir e puxou o couro do animal para cima, mas com delicadeza para depois solta-lo. Quando saiu do carro o animal começou a acompanhar de forma silenciosa mas sempre alerta para qualquer coisa. Mantinha-se sempre um passo atrás de Loki de modo que ela sentisse a respiração do animal em suas pernas, mesmo estas estando cobertas pela jeans surrada.  

Ambas andavam e ela não sabia em direção que estavam indo, mas apenas concordou com o fato da música. Alguma coisa meio misteriosa ia ser ótimo para balancear com a respiração pesada de todos. Por algum motivo começou a cantarolar uma música bem calma que não contrastava com o momento, Ode Alegria, de Bethoveen em um alemão perfeito, apesar de, como sempre, ela não saber como sabia alemão. Parou no momento que escutou a gaveta ser aberta e então foi em direção a mesa, tamborilando a mesa, sentindo a madeira das beiradas e apenas escutando a ida e vinda de Alice.

Loki sentou-se no chão, arrastando-se para debaixo da mesa e tocando o fundo com interesse, sem se importar com o toque estranho - e nojento - das teias de aranhas e chicletes bem colados ao fundo, mas aquilo era a gerência de um hotel no Texas, normalmente haveria armas em tudo que é lugar, baratas mas funcionais, e naquele caso não foi diferente. Estava grudado debaixo da mesa com fitas crepes junto com apenas uma recarga do pente. Puxou para baixo ambos com força e olhou para Alice, que havia acabado de perguntar o que ela havia achado .« Ah...Apenas isso.  » Levantou a arma para que ela pudesse ver e saiu debaixo da mesa, levantando-se com calma e passando a mão pela arma e certificando-se que ela estava travada, prendeu a arma dentro da calça, perto de sua bacia e o pente no bolso. Riu consigo mesma,Eu adoro o amor por armas de fogo dos texanos. « E você Fenrir?  » Levantou os olhos para cima de forma tranquila, e após falar isso escutou apenas o barulho das patas de Fenrir satisfeito com sua busca, andava de forma mais feliz e na boca carregava um pacote de dois quilos de ração com cuidado para não rasgar o pacote.  

Loki saiu do gabinete e parou no corredor, apoiando-se na parede e sentiu algo em suas gostas, algo duro, quadrado e gelado, como vidro. Virou-se rapidamente e tocou a mão no vidro e tamborilou os dedos em cima daquilo e com as outras contornou o espaço do lugar, imaginando o que teria atrás daquilo. « Alice? Pode ajudar?  » Disse ao escuro, esperando uma voz vir ajudar. Ao seu lado Fenrir ainda levava a ração na boca e ela começou a tatear tudo aquilo até achar um botão no fundo da caixa, na parte de baixo, apertou com força pois o mesmo encontrava-se emperrado e houve apenas um pequeno barulho. Um clique surdo e rapidamente a tampa caiu. Loki colocou a mão dentro do buraco escuro e sentiu um cabo de madeira duro e fixo, puxou-o com força e parou do outro lado do corredor assim que ele desprendeu-se das amarras. O objeto era mais pesado do que ela imaginava e isso fez com que ela o segurasse com as duas mãos sem saber oque era.

Voltou novamente para a gerência e sorriu  « Me diz que dá para usar essa madeira como arma?  » perguntou de forma tranquila, com um ar travesso no estampado no rosto. Escutou alguns passos atrás de si e levantou o cabo de madeira (que na verdade era um machado) em direção a porta e esperou até escutar algum gemido, mas acabou sendo Drake. Abaixou a nova arma  « Desculpa  » e deu os ombros e basicamente jogou o machado nas mãos dele para se livrar do peso e foi para o canto, deixando com que ele falasse mais abertamente com Alice, escutando rapidamente ele falando sobre as armas que ele havia achado « E eu não ganho nenhuma? Chateada  » Fez um bico e chutou Fenrir para que ele compartilhasse da tristeza e latisse, mas o animal não estava tão perto quanto ela calculou e acabou chutando o ar de forma cômica.  « Podíamos ir atrás da cozinha, também. Amoladores de faca e comidas enlatadas.  » Cruzou os braços e abaixou a cabeça.

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Mensagem por Convidado Qui Fev 26, 2015 4:35 pm

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A
luz voltou e Alice suspirou de alivio, viu a pequena bagunça que estava lá, era realmente básica perto dos outros lugares que ela já havia ido, olhou para Loki que estava sentada no chão, mostrando a arma que havia encontrado, Alice sorriu largamente viu o cão de Loki carregando a ração que havia visto na boca, acariciou as orelhas dele e olhou para Loki que parecia contente em ter achado a arma, mas a mesma por um segundo sumiu de vista o que a fez levantar uma sobrancelha e descer do carrinho a procura, mas ouviu a mesma a chamando do lado de fora, mas logo retornou sem mesmo dar tempo de Alice se mover, viu que a mesma carregava um machado de bombeiro e perguntou o que dava para fazer com aquela madeira.

Isso não é uma madeira é um machado... —Ela foi interrompida pelo quase assassinato de Drake enquanto entrava na sala, suspirou quando Loki largou o machado e o homem veio em sua direção entregando-lhe uma arma, Alice levantou uma sobrancelha e pegou a arma e sorriu de canto. —Obrigado. —Ela disse enquanto observava a nova arma e olhava para Loki que perguntava porque não ganhava uma também, Alice riu baixo com aquilo, mas sua felicidade logo teve fim, o largo sorriso apareceu atrás de Loki e ela fez uma careta, como se dissesse “Agora não”, ouviu a morena comentar sobre uma cozinha e coçou a nuca. —Duvido muito que aqui tenha alguma cozinha por aqui. —Respondeu Alice, aquele motel parecia comum, sem nada luxuoso e até porque, as pessoas preferiam ir a lanchonete entre outros parecidos e não comer no motel.

Acho que esta se dando bem demais nesse grupinho, mas fique atenta, de olhos bem abertos Alice, sei o que você pensa sobre mim, mas não vou deixar de te perseguir de te atormentar e de te levar a loucura...” Logo em seguida veio a risada, o que fez  garota ranger os dentes e rosnar baixinho, sentiu vontade de jogar algo no ar, mas no momento tinha que se controlar o máximo possível, olhou em volta e suspirou, retirou o molho de chaves do bolso e mostrou para Drake, mas sem entregar as mesmas.

Eu peguei o molho de chaves, podemos procurar essas coisas nos quartos Loki, com sorte podemos encontrar algo. —Disse Alice sorrindo de canto e olhando para o chão por um momento. —Essas chaves são as reservas, o que indica que alguém já esteve aqui ou está aqui, com certeza deve ter pego as chaves do gerente. —Comentou enquanto levantava a cabeça e retirava seus cabelos do rosto, colocando seu facão na bainha e olhando novamente para a arma que havia ganhado de Drake, conferindo se estava recarregada ou não. —Acho melhor não nos separarmos mais também, só por precaução... —Disse Alice se distraindo com uma maleta no canto da sala, foi até lá e abriu a maleta, vendo um kit de primeiros socorros completo e sem nada faltando, o que lhe chamou a atenção foram as bolsas de soro, algo que poderia ser realmente útil para eles, caso acontecesse algo, fechou a maleta e a pegou, levando até o carrinho de camareira, deixando na parte de cima do carrinho, esperando alguém falar algo para começarem a olhar o resto do motel.

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Mensagem por Convidado Qui Fev 26, 2015 5:14 pm
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awaits me
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De quase decepado fui para malvado que não deu presente igual para todas e por fim fiquei como o cortador de lenha. Sorri com o canto da boca e respondi para Loki: - Bom Loki, eu tenho dois pentes 9mm, a arma da Claire é calibre.32 e a Shotgun Pump da Alice e a minha não são desse calibre. Até a minha Desert Eagle é outro calibre, então se tiver uma 9mm ai que achou na gerência, pode ficar com os dois pentes. - Guardei a faca na aljava de flechas no meu peito já fechando a aljava.


Segurei o machado com a mão esquerda apenas e segurei um pouco sentindo o peso do mesmo, lembrando-me do meu momento de quase morte por ele. Era estranho ter um daqueles machados das caixas de incêndio, não tinha pensando em ter algum deles como arma, mas não iria reclamar. Dei de ombros, mantive o machado firme em minha mão esquerda enquanto pensava sobre a besta em mãos, seria incomodo usar as duas coisas e num ataque humano atrapalhar-me-ia.


Andei ficando na lateral do carrinho já colocando o machado sobre ele, tirei a alça da besta do meu braço e coloquei sobre o carrinho, tirei a shotgun também para ajeitar as alças em mim. Coloquei a alça da shotgun em diagonal no meu peito, passando pelo meu braço direito e a cabeça deixando a alça marcar um pouco minha blusa no ombro esquerdo.  Retirei os pentes 9mm do meu bolso e os coloquei sobre o carrinho para entregar para Loki.


Coloquei a besta pendendo na lateral direita das minhas costas, mas a puxo para frente e a seguro com a mão direita deixando o machado no carrinho enquanto pensando como segurá-lo. Segurou o machado com mão direita, deixando o equilibrio quase que nenhum, mas pegou os dois pentes 9mm, aproximou-se de Loki e com calma aproximou sua mão com os pentes até a mão dela: - Pegue, de nós quatro, você ter uma 9mm será o diferencial pela potencia.


Esperei um pouco pra ela pegar, antes de eu me levantar e segurar o machado pelo cabo próximo da lamina, virando um pouco para também servir de apoio para a besta. Respirei fundo percebendo que estava arrumado de novo e notando a espera das meninas dei o sinal para prosseguirem: - Vamos então, ficarei a frente como apoio frontal e secundário quando abrirem a porta de cada quarto. - Segui um pouco na frente até entrar no corredor dos quartos, esperei um pouco depois da primeira porta para abrirem e podermos revistar.


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Mensagem por Convidado Qui Fev 26, 2015 6:48 pm

A ideia por estar no grupo talvez pouco agradasse a garota, porém seus meios não a fazia uma total confiança, por esta ainda tomada apenas a Drake. Gostava da ideia de sempre estar perto dele, mesmo não o conhecendo muito, preferia estar com este a se pôr com as outras, claro, sabia-se mais por ele. A confiança que dera a sua mãe despedaça-la, nunca conseguirá unir os cacos de volta, não pretendia fazer um dia.

Carregava entre os dedos o pé de cabra, atingindo a porta com força, onde em passos a levou até a garagem, onde Hades carregava um saltado profundo. Estava com o moreno, que avançou e alegou-se à maçaneta. Claire correu os olhos pelo local, enquanto se deixava o tronco à parede, vislumbrando manchas ao correr do tempo. Um deles. Não teve certeza do pensamento, não o viu, apenas atirou-se contra o peito de Drake, que vinha com alguns itens às mãos,  ao dar passos opostos. - Aí. - O resmungo baixo lhe veio a boca, alcançando a mão livre até a cabeça, acariciando os fios próximos da batida, sem preocupar-se em revistá-lo com os olhos.

Correram em direção vinda, traçando os passos silenciosos e ligeiros. Os cabelos da ruiva pulsavam aos ombros. - Da próxima, faço um coque. - Presenciou as palavras de maneira alta, mais do que realmente desejava. Deu-se de volta à entrada, cruzou a porta, alcançando em seguida as direções vindas às garotas, Alice e Loki, era ao menos o que parecia ouvir dizer. Punham à elas alguns itens e o que mais destacava-se, um grande bolo de chave.

- Assim que encontrarmos um lugar, acho melhor que vocês durmam. Ficarei de vigia, posso dizer que não estou com muito sono. - Mentiu, o sono bombeava as veias da ruiva, porém não conseguiria, isso provará a ela mesma por dias que estivera sozinha, agora não podia dizer que a situação se punha diferente. - Qualquer coisa, consigo me virar como uma expedidora. - Entre os dedos rodou o metal que contornava o ar e Hades demonstrou seu cansado em um passo a deitar e Claire não fez esforço ao cachorro levantar-se do chão.

Caminharam pelo corredor sem humor algum, atravessaram algumas portas que logo se colocariam a abrir, fitou o animal, que aproximava-se com passos lentos, mas logo compunha-se a força novamente. Ele descansará como todos, dou meu lugar a ele. Firmou o gancho, perdendo-se nos pensamentos.


•••


As vezes penso por estar sozinha e que não devesse me colocar aqui. Assistir em Texas foi algo de tamanha importância, o frio seria longo e quanto mais longe fôssemos, melhor. O fato de aceitar a carona, não foi exatamente um convite de confiança, apenas me deixou mais alarmada, mas por um fim senti que realmente poderia confiar. Nós nunca sabemos o certo a fazer, mas sempre colocamos um pé atrás de tudo, pelo menos eu pratico desta forma, talvez tivesse ainda que pôr um pé atrás. Posso dizer que estou perdida, não só meu corpo, mas perdida aos pensamentos, perdida a mim mesma, esperava encontrar-me com estes, ainda espero que um dia funcione.
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Mensagem por Convidado Qui Fev 26, 2015 7:12 pm

Ela se virou surpresa para Drake no mesmo instante, estranhando o fato dele levar tudo a sério pois, para ela, todo e qualquer momento que ela passava ao lado de outro humano não infectado era uma benção e o fato de vidas serem frágeis deveriam ser tratadas com leviandade e não severidade.

Logo sentiu algo sendo colocado em suas mãos e o contato com o frio do metal fez com que ela sentisse calafrios em todo seu corpo e o guardou rapidamente dentro das vestes. « Você é mais doido que a Alice, e olha que ela fala com gatos.  » Quase que em um impulso levou a mão livre até o rosto dele. Seus dedos contornaram seus olhos, lábios e maçãs do rosto de forma delicada e trêmula. Aquela era a única forma de saber como as pessoas eram, ou imaginar, assim ela reconhecia os outros e não apenas pela voz.  « Dar uma arma para uma cega? Vocês estão realmente desesperados  »  Sorriu de canto e  abaixou-se e puxou o saco de ração da boca de Fenrir e o colocou debaixo do braço direito (Loki é canhota) e com a outra mão colocou-a sob o cabo da espada recomeçou a andar. « Creio que Hades e Fenrir merecem um agrado. »

Apoiava-se com na parede dos corredores para saber por onde seguir e por algumas vezes pisava nos calcanhar de quem ficará atrás dela, alguém a orientou onde ela deveria entrar e gravou mentalmente que a saída ficava à esquerda. Pararam na frente de um quarto, uma porta de madeira vagabunda e nada acústica. Loki então aproximou-se da porta  « Hm...Deixe-me ver.  »  Encostou a orelha na porta e levou o dedo indicador até os lábios pedindo silêncio. Conseguia escutar algo do lado de dentro, mas não saberia dizer o que era e quantos eram. « Quarto ocupado. » Sussurrou e começou a andar para o lado, ainda com a cabeça apoiada na parede lisa, deslizando por ela em direção a outra porta. Novamente pediu silêncio e se concentrou. Não havia grandes gemidos do lado de dentro, muito menos qualquer barulho que indicasse zumbis, no entanto, seus sentidos já haviam falhado antes e poderiam falhar de novo. « Talvez desocupado. »

Saiu de perto da parede e  com a mão direita limpou a calça jeans com as mãos, como se as vestes estivessem sujas de pó e posicionou-se atrás de Drake, do lado de Alice e na frente de Claire, com as mãos na katana, ainda não se sentia confiante o bastante para que pudesse usar a arma que havia encontrado. Na realidade, havia se assustado um pouco com a naturalidade que haviam chamado uma 9mm de potente a fez temer o potencial das armas texanas em si. Em sua mente repetia tudo aquilo que buscavam para que não esquecesse de nada e, caso tivessem sorte, poderiam achar algumas malas para guardar tudo.

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Mensagem por Convidado Sex Fev 27, 2015 5:26 pm
Valhalla
awaits me
Sword in my hand and axe on my side. Valhall awaits! Soon I will die. Sword in my hand and axe on my side. Valhall awaits me, when i'm dead!




Era estranho agir como uma máquina em uma revista no motel, parecia que eu me via por fora do meu corpo. Inicialmente ver a Loki ouvir os quartos parecia ser mais fácil, mas a verdade é que não era porque mesmo que tivesse aqueles gemidos de walkers atrás da porta devíamos entrar e matá-los. Ao mesmo tempo que poderiam ser apenas walkers presos, poderia ser uma armadilha de outro sobrevivente em outro quarto e quanto mais rápido terminássemos com os dez quartos, talvez a tranquilidade estivesse mais perto de mim por uma noite pelo menos.

No primeiro quarto era três walkers, que logo que a Alice abriu a porta eu deixei o machado escorregar um pouco da minha mão e em um corte diagonal curto subi o machado sobre a cabeça do primeiro e chutei o corpo para trás logo que o machado ficou preso. Senti o sangue ferver para a madeira do machado, e em resposta parecia que recebi a ausência de movimentação do primeiro deles. O segundo foi para trás graças ao empurrão do primeiro e o terceiro veio com tudo pra cima no meu braço, mas fiz o movimento contrário com o machado deixando ele escorregar até eu ficar com a lamina perto da minha mão.

Usei a besta para impedir a mordida do walker e em seguida cravei com agilidade a lamina do machado na cabeça do morto. O walker parou de se mover e se deixou cair em minha frente fazendo o trabalho de tirar meu machado da perfuração que provoquei. O zumbi de antes já estava bem perto, então virei o machado para aquela ponta mais fina e num corte horizontal perfurei a cabeça. A cabeça veio junto com meu movimento, presa no machado, mas o corpo não e logo que notei que iam se separar, eu parei minha movimentação e sacudi o machado para o chão até a cabeça sair do machado.
 
Pisei nas cabeças dos três mortos enquanto entrava no quarto notando uma cena de luta e imundice de sangue, mas me foquei em verificar o local em si. No banheiro estava tudo derrubado e muitos daqueles vidrinhos de shampoo estavam pisados no chão, mas na pia tinha um pote laranja de remédios, aproximei-me e tava cheia então coloquei a besta para trás e o peguei para levar se as meninas reconheciam aquele nome estranho de remédio.

Saindo do banheiro verifiquei os armários e estava tudo mexido como a cama e seus lençóis jogados e o banheiro bagunçado, parecia que a pessoa não sabia dos zumbis e tentou se defender com vidrinhos de shampoo e cobertores. Sai do quarto colocando o pote de remédios encima do carrinho: - Esse quarto ta uma bagunça, a pessoa tentou se defender com cobertores e as coisas do banheiros estão pisadas. Só esses remédios sobreviveram a confusão de zumbis desse quarto, mas não tenho ideia de pra que são.

Dei de ombros após terminar de falar e a visão de cima voltou quando entramos no quarto do "talvez desocupado" que a Loki falou e aparentemente estava limpo mesmo. A cama arrumada, armário aberto e com tudo dobrado e limpo, mas logo que aproximei-me do banheiro ouvi os gemidos mais altos notando que aquele quarto não estava tão limpo assim, mas se eles estavam presos que ficassem assim. Peguei dois cobertores que tinham nos armários e os dois travesseiros da cama, com o intuito de separar, coloquei os cobertores num cesto e os travesseiros no outro cesto do carrinho.

Enquanto me dirigia para terceiro quarto notei um cheiro peculiar, parecia coisa podre só que com algo mais fétido e já esperava o pior quando a loira abriu o quarto. Tinha estômagos espalhados no chão, parecia aquelas linguiças grossas e bem vermelhas de açougue sem as divisórias e alguns órgãos jogados no chão como um pulmão metade de um rim talvez e o mais abundante: sangue. Deveria ser mais nojento se fosse de um morto vivo aberto? Não sei e não queria procurar saber, decidi não focar minha visão em nada e fechei a porta do quarto rapidamente.

- Esse deveria ser interditado para o Hannibal. Tem corpo abertos em decomposição e não to afim de encarar aquilo ou vou vomitar os salgadinhos - Pisquei os olhos mais vezes do que o normal porque o cheiro parecia que não sairia do meu nariz nunca, e a visão da cena voltava deixando meu estomago novamente embrulhado. Nem olhei para as meninas, segui para o próximo quarto com a mão direita no nariz tentando sentir outro cheiro que fosse de presunto do salgadinho de mais cedo, ou então de poeira para eu espirrar e tentar esquecer o podre que senti.

O quarto estava literalmente liso, colchão sem lençol, os travesseiros nem estavam lá, os armários escancarados e vazios, mas o telefone estava ali e podia ser útil futuramente pra algo. Entrei no quarto até o lado esquerdo da cama e repousando o machado na cama. Puxei o fio de linha da parede, depois tirei do telefone já enrolando na mão direita e algo começou a puxar meu pé direito pra debaixo da cama.

-MER-DA - Peguei o machado enquanto tentava tirar meu pé das mãos que o seguravam, mas acabei caindo pra frente de quatro no chão e a boca que mordia repetidamente meu curturno. Tentei ficar em pé como podia e num movimento de força e com a agilidade do susto que eu tava, levantei a cama pra cima de qualquer jeito revelando um zumbi cortado no peito. Na hora, virei meus pés e pisei na cabeça dele com meu pé livre, repeti cinco vezes a pisada de raiva por desespero, medo, raiva de quase ser mordido de verdade e virar um desses monstros.

Sai respirando fundo, peguei o maço de cigarros do bolso já que tinha deixado os chicletes no carro, tirei um cigarro já repondo o maço no bolso e acendi-o com o isqueiro. Coloquei na boca já puxando a fumaça dele sentindo o cheiro, tirei o cigarro da boca soltando a fumaça e coloquei de volta na boca enquanto colocava o fio de telefone enrolado sobre o carrinho. Tornei a segurar o machado perto da lamina e já fiquei em posição pra atacar logo que Alice abriu o quinto quarto.

Não sei se fora o modo automático que eu liguei, mas o quarto estava limpo e arrumado, provavelmente sem ninguém ter usado ele tem um tempo. Peguei dois cobertores, dois travesseiros e tirei rapidamente o cigarro da boca baforando a fumaça para comer um dos chocolates embaixo do travesseiro enquanto colocava o machado sobre o carrinho. Coloquei os cobertores grossos e os travesseiros junto dos anteriores e coloquei o cigarro na boca mais uma vez enquanto segurava o carrinho com cuidado pelas laterais e o subia pelas escadas.

Parei o carrinho depois do primeiro lance de escadas, deixando apenas o segundo para chegarmos no segundo andar - Agora é a hora para respirar meninas. Se tiver gente aqui com certeza estão nesses últimos quartos.  - Terminei de fumar o cigarro enquanto ficava de olho nos quartos que faltavam e de relance vinham as imagens do quarto carnificina de antes com sangue pra todo lado. O cigarro ajudava com cheiro e o gosto de bile que tinha subido na garganta, mas a imagem não saia da minha mente.



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Mensagem por Convidado Dom Mar 01, 2015 8:29 pm
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awaits me
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Talvez fosse minha mente mantendo-me alerta, ou eu que tinha cansado mesmo de olhar pro estacionamento do motel vazio, ou quem sabe o meu sentido de Homem Aranha bipou meu senso de realidade. Em meio aquela situação de falta 5 quartos para a revista, se houvesse alguém nos outros quartos estávamos sendo alvos fáceis e zumbis poderiam vir devido aquela placa do motel em neon nada discreto que do Panamá deve dar pra ver aquele brilho. Terminei de puxar a fumaça do cigarro, soltei a fumaça pela boca e coloquei novamente na boca enquanto retornava a puxar o carrinho até o outro lado da escada.

Posicionei o carrinho no primeiro degrau, segurei pelas laterais com as mãos nas portas do meio como fiz anteriormente e enquanto subia dois degraus com meus pés, parava e levantava o carrinho para vir junto. Parei de levantar o carrinho quando Claire tocou meu ombro e avisou que no segundo quarto tinha um morto vivo tentando quebrar a janela porque nos viu. Eu concordei significando que tinha ouvido ela e prossegui terminando de levantar o carrinho a cada dois degraus para não o risco de cair nada.

Parei de subir o carrinho na outra pausa de escadas, terminei de subir o carrinho ali nessa parte plana, girei o carrinho e repeti o movimento de antes. Inclinei o carrinho no primeiro degrau, subi dois com os pés em cada um deles e subi o carrinho dois degraus em seguida. Esse terceiro lance de degraus era menor e portanto mais rápido e prático sendo que já sabia como subir o carrinho, e é claro por ter menos degraus também. Após terminar de subir o carrinho pelos últimos degraus, movi ele para o fim do corredor a direita após a porta do quarto para evitar que o carrinho caia pela escada se algum zumbi vier no susto e na confusão o carrinho tiver perto da escada e "Tchau carrinho", ele cai junto com o morto vivo.

Claire ficou de tocaia quantos aos quartos a frente, Alice terminou de subir os degraus se posicionando depois da porta para ela abrir e eu entrar logo em seguida. Sai de onde estava ajudando a Loki a terminar de subir para ela ficar no controle do carrinho que seria reto então não teria perigo dela tropeçar, ou desviar o carrinho porque o chão ta todo ferrado. Claire ficou do lado esquerdo da escada ficando de olho no zumbi do quarto ao lado enquanto que Alice abria o quarto me permitindo a entrada.

O sexto quarto estava aparentemente arrumado com a cama feita, os travesseiros com fronhas e até os dois travesseiros rolos para o apoio do pescoço estavam ali. Abaixei-me rapidamente olhando debaixo da cama para não ter braços misteriosos puxando minha perna e logo vendo que não tinha nada fui até o banheiro verificando o nada também. O diferencial do quarto era os itens especiais do quarto, não tinha nada nos armários do quarto e do banheiro, até o ferro do plástico do box foi levado.

Peguei os quatro travesseiros e os coloquei no cesto apertando um pouco, mas não coube todos, então divide entre os dois cestos colocando um travesseiros de pescoço e um grande em cada cesto. Sai por completo do quarto e segui Alice até o outro quarto, Claire ficou com a arma branca pronta para matar o zumbi se eu falhasse e a Loki ficando um pouco afastada pelo carrinho já que só víamos um zumbi e poderia ter outros.

O walker da janela saiu do campo de visão assim que ouviu o barulho da chave girando na porta e aquele "clec" final da porta aberta totalmente, eu preparei o machado com minha mão no fim do cabo e empurrei a porta para abrir. O zumbi foi andando pra trás pelo empurrão na porta, mas esticou as mãos gemendo "AAAHHHH", agilmente desviei dele e a Claire já ficando do lado da Alice e ele foi saindo do quarto. Logo que percebeu               que escapei e nenhuma das meninas estava no campo de visão dele, ele se virou pra mim na hora que desferi um corte vertical em sua cabeça com o lado cortante do machado.

O morto caiu para a minha esquerda, mas o barulho dele caindo deixou outro gemido audível, olhei envolta procurando e não avistei a princípio. Andei pelo quarto até o banheiro e não vi nada, no retorno para o centro do quarto foi que vi naquele espaço pequeno entre o armário e a cama, uma zumbi praticamente dividida pela barriga comida. Lembrei-me do machado e o retirei da cabeça do zumbi pisando na cabeça e puxando o machado pra cima, depois aproximei-me da outra morta e acertei a cabeça da mesma num corte vertical com a ponta cortante também.

Olhando com outro foco para o quarto, tinha duas mochilas de acampamento nas poltronas do quarto que ficavam embaixo da janela do quarto. Peguei as duas, e as levei até o carrinho avisando: - Não olhei dentro das mochilas, mas pode ter coisas importantes para depois, além dos cantis de água que tem um em cada mochila e os dois sacos de dormir. - As mochilas não estavam pesadas, mas para o carrinho talvez ficasse depois de tantas coisas que estão nele, mas tentei ser simpático mesmo com o trabalho que aumentei para Loki.

Ela pode andar mais com o carrinho que seria o oitavo quarto que entrava e o oitavo quarto do motel, independente de como fosse organizado os números dos quarto naquele andar. Alice abriu o quarto e ao invés de susto, foi mais como "AHÁ, TINHA ALGUÉM AQUI" só que sem som é claro senão acordava o garoto. Peguei o fio de telefone de antes e aproximei-me dele, de cara fui até as mãos dele no arco e o afastei de perto dele, e pra terminar esse primeiro momento amarrei as duas mãos dele juntas com o fio de telefone.

Levantei o garoto que me era familiar um pouco, aquele queixo não me era estranho, mas dei de ombros e procurei mais armas, tinha um facão debaixo da perna esquerda e por fim o levantei para colocá-lo na cadeira perto da janela. Chamei as meninas para entrarem ali porque tinha um visitante ali, peguei a cadeira com o menina e pus no meio do quarto por segurança de vigilância. Arrastei a outra cadeira até o canto direito do quarto e arrumei as cortinas para fechar bem e eu ficar no canto vendo se tinha alguém vindo pelo corredor. Loki entrou com o carrinho e o deixou ao lado da cama e se sentou na cama já que não tinha cadeiras.

Claire terminou de revistar o quarto, primeiro embaixo da cama e depois no banheiro para ter certeza que só havia ele ali, e Alice ficou encosta do lado da TV fora do caminho da porta quando aberta. A porta estava trancada, o arco e o facão do garoto estavam na cama juntos e perto de Loki. Deixei o machado de bombeiro no meu colo e a besta por cima que seria mais rápido se precisasse atirar nele, olhei para Alice e Claire e por fim para Loki que sussurrei: - Estamos de olho no garoto sentado no meio do quarto com as mãos amarradas com fio de telefone. Ele tem cara de uns 16 anos e tinha um arco e um facão com ele. Claire terminou de revistar o quarto, Alice ta perto da porta e estamos pensando no que fazer a seguir.

Loki tateou a cama e puxou as armas do garoto para trás na cama e ficando mais longe do garoto, logo fazendo com que se ele se soltasse teria no mínimo uma flecha de besta no peito e uma bala da Claire e outra de Alice. Esperava que não fosse um exímio lutador e treinado em combate, por com certeza teríamos um problema, mas estando num país com zumbis, dormir num motel não é exatamente estar de prontidão.


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Mensagem por Convidado Seg Mar 02, 2015 3:42 am

Hey...
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A
diversão estava apenas começando para Alice, na maioria das vezes ela fantasiava que estava em alguma terra diferente do mundo que ela vivia, sua missão era sobreviver e nem sempre isso era uma missão fácil, eles entravam em quarto por quarto, Drake ia na frente e a deixava ir na frente quando parava em uma porta, se sentia em um filme policial nessas horas, só que o vilão nunca mudava, era sempre aqueles mortos vivos, o som que eles faziam era realmente assustador dependendo da hora, se a pessoa não fosse louca ou tivesse a cabeça no lugar poderia pegar um trauma bem fácil com ele, talvez resultasse num suicídio, mas o suicídio era se jogar para ser comido vivo e se tornar um daqueles monstros horrendos, pelo qual Alice tinha tanto nojo e desprazer de ter que lidar, era uma peste que se infectava e mesmo morrendo de causa natural, se tornaria um deles, então todos naquele local estavam contaminados e infectados, era um bom motivo para matar todos ali com um tiro na cabeça... Alice balançou a cabeça, desviando aquele tipo de pensamento, voltou a realidade quando já era meio tarde demais, nem mesmo notou que até estar naquele quarto, estava agindo por puro extinto de sobrevivência, o carrinho da camareira já estava mais pesado e com mais coisas dentro, assim que ela abriu o quarto número 8 e viu um garoto ali dentro, fez uma dancinha escrota como se berrasse “EU SABIA”. Infelizmente, Drake agiu antes mesmo de Alice perceber que o garoto estava dormindo, ela estava um pouco mais fora da realidade do que queria, ela tinha que focar, já tinha passado por quartos e quartos no modo automático, não poderia deixar mais nada passar sem ela perceber ou algo acontecer sem estar totalmente presente no mundo, ela ficou fora do quarto com a ruivinha e a Loki, enquanto o rapaz enrolava o outro em um fio de telefone, aquilo segurava alguém?Duvidava muito, mas sua língua parecia pesar com um gosto metálico estranho, era como aquilo a impedisse de falar alguma coisa,ficou do lado de fora como se estivesse de vigia por um bom tempo, mas entrou assim que as duas garotas entraram, não estava com vontade de fazer ronda e muito menos de deixar de saber quem era aquele garoto que dormia num quarto de motel, como se esperasse sua morte, ele deveria ter perdido a noção do perigo.

Minhas amigas fadas, disseram que ele não parece ameaça... —Comentou Alice olhando para o rapaz, parecia um pirralho de 15 ou 16 anos no máximo, mas tinha algo nele que havia chamado um pouco da atenção dela, aquele queixo era bem parecido com o de Drake, mas era a única coisa que lembrava, não era tão forte ou tão atraente quanto o outro rapaz, a garota olhou para Loki e fez uma carinha de sapeca, mas logo voltou na sua expressão séria de sempre, suspirou e deu uma pequena volta pelo quarto, andando de um lado para o outro, enquanto tentava limpar sua mente de alguma forma ou jeito, mas parecia realmente impossível. —Sabe, por que não dão uma meia pra ele?Ai ele pode ser um elfo livre... Ou melhor, cutuca ele ai, quero ver se ta vivo mesmo... —Sugeriu Alice dando uma risada abafada para o rapazinho não acordar, sentou-se de frente para o garoto amarrado e acendeu um de seus cigarros, nem pelo cigarro da cor preta, deveria ser do maço que havia encontrado na gaveta do gerente, seria realmente muito engraçado se ele acordasse num susto, ela tragou o cigarro e soltou a fumaça na cara do rapaz que ainda dormia, dando uma risada logo em seguida, tragando o cigarro novamente e repetindo a ação até virar uma bituca minúscula, ela suspirou era como tirar quilos das suas costas e trazer para si novamente o mar de tranquilidade e o foda-se pra vida. —Ele pode ser o Batman... —Ela comenta dando de ombros, tentava diminuir a tensão do ar que tinha naquele quarto, era tudo tão ruim e estranho, como se tudo estivesse prestes a dar errado, o que realmente poderia acontecer, mas se ela morresse, saberia que morreu tentando fazer piada com a vida.

Olhou para Drake, Loki e a ruivinha, que até agora não sabia o nome e deu um leve sorriso, estava começando a se apegar a aquelas pessoas, ela já não sabia se isso era bom ou ruim, não se interessava pelo garoto que haviam achado, por ela, poderia gritar “Cortem a cabeça” e pegar as coisas que ele tinha, para ela apenas seu grupinho importava, mas sabia que eles iriam querer que aquela criatura do submundo acordasse, o que Alice duvidava muito que acontecesse, apenas se fosse gemendo e tentando comer eles, ai sim, poderia dar um tiro na cabeça dele, aquilo realmente não fazia o mínimo sentido e o maior sentido do mundo, era tudo tão fácil, queria que algumas regras pudessem ser feitas com tanta facilidade no seu mundo, ou melhor, no mundo que ela cresceu e foi “dominado”, Alice preferia pensar que estava em um mundo novo e a cada dia descobria novas coisas, Cheshire aprovava aquilo, talvez ele fosse seu pingo de humanidade, novamente tendo um pouco de noção, que a humanidade também é nojenta.

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Mensagem por Convidado Qua Mar 04, 2015 5:34 pm



Everytime I close my eyes It's like a dark paradise No one compares to you I'm scared that you won't be waiting on the other side All my friends ask me why I stay strong Tell 'em when you find true love it lives on Ah, that's why I stay here
All Rights Reserved for Flawless


Foi apenas questão de minutos para que o cochilo passasse para um sono profundo e pesado. Meus olhos pareciam pesar mais do que uma tonelada, e o clima e a temperatura deixava o sono mais convidativo ainda, foi uma força maior do que a minha.

Minha pessoa perambulava em uma extensa fumaça negra, várias vozes e barulhos se misturavam, ecoando em minha mente, mas a conseguia distinguir facilmente. Eram três garotas e um menino. Via apenas suas silhuetas. Acho que estava enlouquecendo, sentia meu corpo sacudir, como se virasse um saco de balanço e de repente tudo tinha parado. Meu corpo estava sendo fixo em algo. Minha subconsciência não conseguia processar o motivo desse sonho esquisito, mas bem, mas quase sempre os sonhos não fazem sentindo, menos que estejam relacionados com alguns dias do passado. Logo a fumaça se tornou mais densa e me fez pigarrear algumas vezes.

[...]

Abri os olhos devagar, minha visão estava turva e não estava mais deitado. Franzi o cenho, um rapaz, bem lindo e gostoso por sinal, estava na minha frente, e também uma garota. Algo me dizia que eles não estavam sozinhos. Minha consciência se recobrava ao pouco. Soltava alguns gemidos devido ao ar que entrava de vez nos pulmões. - Qual a necessidade disso? - Balançava as mãos, com a voz fraca. - Sou um pacifista tá? Então por favor... Poderiam me soltar? - Arqueei a sobrancelha, logo em seguida fazendo um bico com o lábio inferior. Analisava a reação dos dois. Nenhum deles pareciam estar acreditando em mim, então teria de pensar em mais alguma coisa para sair dessa situação. Só sei que não queria morrer ainda, e rezava para que não fossem os donos do BMW roubado.

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Mensagem por Convidado Sáb Mar 07, 2015 10:48 pm
Valhalla
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Estava focado na janela havia algum tempo, cheguei a tirar um cigarro do maço e acender o mesmo puxando a fumaça entre tempos e tempos enquanto não via nada no estacionamento do motel e nem no corredor dos quartos. Entre uma olhada e outra para o quarto, percebi Alice se sentando na cama e ajeitei-me na cadeira ao observar o garoto acordando. Rapidamente coloquei o machado com a lamina no chão e o cabo encostado na cadeira, subi a besta um pouco sobre o meu pé direito que estava acima do joelho esquerdo.

Escutei o garoto começar a falar e observei um pouco os trejeitos do mesmo: - Não é por necessidade o fio enrolado nas suas mãos, apenas um meio de nos assegurar de seus movimentos. - Sorri de um movo provocativo com direito a uma arqueada de sobrancelha para um lado: - Um pacifista não anda com um arco e um facão. Há alguém com você, Pedinte da Paz?

Esperei um resposta dele observando seus movimentos com as mãos e até mesmo suas feições. Pessoas mentirosas tendem a mentir com um ponto de verdade no que falam e isso era questionável na atual situação. Há pessoas que mentem tanto, que passam a acreditar em suas mentiras, ou talvez ele pudesse ser doido e nos enganar para matar todos num piscar de olhos. Não deixaria um pivete daqueles acabar com meu grupo, sendo eu mesmo o líder honorário dele, a possibilidade das meninas se juntarem contra mim existia e estava mais presente conforme o tempo passava.

Com Claire era seguro perguntar as coisas, ou agir antes de perguntar, aprendi isso num filme antigo “É melhor pedir perdão do que permissão.” E isso era verdade, se o momento permitir, não há porque agir de uma vez do que ficar planejando. A raça humana não é mais a cabeça da cadeia alimentar, agora é matar ou ser morto, mas ainda somos humanos e a humanidade deve ser algo a se preservar mesmo em tempos de crise.

- Pedinte da Paz, você estava deitado para a janela com as cortinas um pouco abertas para acertar visitantes como nós - Gesticulei para as meninas e a mim - Então o que nos dá um voto de confiança em você para não o matarmos agora e ficarmos com suas coisas? - Fiquei atento a resposta do garoto observando quase que a uma obra de arte aquele queixo extremamente reconhecível. Já ouvi e vi pessoas que se parecem sem terem parentesco, cor dos olhos, cor dos cabelos, mas nada realmente herdado como a forma do queixo dele, aquilo chegava a ser karma demais pra mim depois do que passei.

Lembrei do Ches da Alice, já deveria estar ali no meio do quarto berrando pra ela “CORTEM-LHE A CABEÇA.” Ou algo mais direto, ou ruim pra ela, esse tipo de imagem mental pode ser desde grosseiro para sarcasticamente chato e na atual situação duvidava que ele preferisse a loira com o grupo do que sozinha para atormentá-la mais livremente. Por algum motivo incomum, imaginei o Ches com o pelo azul celeste e um vermelho sangue nas divisões como listras de um tigre.

O gato fazia de fato o que imaginava, apontava para o garoto na cadeira fazendo gestos para cortar a cabeça do mesmo, chegou a flutuar e ficar rodando a cabeça do menino falando “Cortem, cortem, cortem.” Tudo da maneira mais calma e quase sedutora que pude imaginar um gato fazendo. Isso poderia ser realmente irritante se fosse constante essas cenas. Notei o cigarro queimando sozinho, puxei o trago de novo soltando a fumaça em seguida, dei uma batidinha na ponta do lado da cadeira e vi as cinzas caíram no chão aos poucos.



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Mensagem por Convidado Qua Mar 11, 2015 2:35 am

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O
garoto acabou acordando e dizendo que era da paz, Alice se perguntava se isso ainda existia, suspirou e pegou outro cigarro do maço já aberto, acendendo o mesmo e dando uma tragada profunda, acabando com metade do cigarro, encarava a cena que acontecia como se estivesse vendo uma série ou filme de comédia, os risos da garota preenchiam o lugar, junto em sua mente vinha o riso de Cheshire que conseguia ser mais alto que o dela, mas quando acabou de rir, levantou-se de onde estava, pegou o seu facão e colocou no pescoço do garoto amarrado na cadeira, dando um sorriso malicioso e meio psicopata até, se divertindo com o que Cheshire dizia, era coisas aleatórias, crimes aleatórios, mortes aleatórias, métodos diferentes de como matar uma pessoa, mas um deles Alice estava realmente ansiosa para fazer, “corte-lhe a cabeça” dizia o gato, ele sabia exatamente que era isso o que a loira queria, mas se controlava, a faca estava numa posição correta para fazer alguém se machucar se não correspondesse aos seus “comandos”, fez com que o rapaz da cadeira olhasse diretamente para ela, foi nessa hora que ela soltou toda a fumaça que ainda estava presa em seu pulmão, era estranho sentir o prazer no que lhe doía, no que lhe matava, no que lhe enlouquecia.

Pacifista... Pacifista... Pacifista... —Ela repetiu dando risadas em cada vez que repetia a palavra, soava tão cômico nos ouvidos dela, mordeu o lábio e por fim tragou novamente o seu cigarro, dessa vez de um jeito menos asfixiante soltando a fumaça logo em seguida e novamente na cara do rapaz “Pacifista”. —Sabe, eu até poderia acreditar nisso, se estivéssemos no nosso mundo, aqui nós não temos “pacifistas”, você mata ou você morre... —Disse Alice terminando com seu cigarro, deixando o facão cortar de leve a bochecha esquerda do rapaz, no liquido vermelho que saiu, a garota passou o dedo indicador e colocou em sua boca, sentindo o gosto metálico que aquilo tinha e rindo novamente logo em seguida, arrumando seus cabelos e indo para o lado de Loki, que era meio estranho, se sentia melhor ao lado da mulher, era como se fosse uma nova... Como mesmo se chamavam?Amigos?Isso, elas eram amigas, outra coisa que soava estranho para Alice, a garota caminhou pelo quarto e colocou o facão novamente no rapaz, só que nessa vez na nuca, apenas tocando sua lamina ali e sem se mover, ele apenas parecia um outro garoto pelo que não sabia como definir, era como Drake, mas de um jeito um pouco diferente, primeiro ela confiava em Drake e o conhecia, já o rapaz... —Como é o seu nome, estranho?—Pergunta sem retirar sua lâmina dali, dando um sorriso largo, mordendo seu lábio inferior logo em seguida, como se voltasse a vida e algo a impedisse de fazer o que estava com uma real vontade de fazer, suspirou por fim e se afastou dele.

Onw que linda você, deixando pessoas vivias, ajudando pessoas...Elas são sua sentença Alice, escolha, eles ou eu?” Pergunta o gato, aparecendo ao lado de Drake e os sorrisos se multiplicavam, a garota caiu de joelhos no chão atormentada, respirando com um pouco de dificuldade, com os olhos arregalados, enquanto Cheshire passava um “filminho” para ela, a loira estava paralisada daquele jeito. Alice voltou ao normal com alguém a chamando, o que a fez se virar e procurar pela pessoa, mas era estranho, já que ninguém havia a chamado e muito menos olhando para ela, logo voltou a se levantar, segurando-se na parede como se estivesse realmente tonta, o que de fato não estava. “Então Alice, por que ainda acredita e confia nas pessoas?” O gato pergunta dando uma alta gargalhada, a garota tomou fôlego.

Cala a boca!—Ela gemeu baixinho, se sentando na cama de cabeça baixa, odiava quando aquele tipo de coisa acontecia, pegou sua mochila e procurou seus remédios, que havia pego em uma farmácia logo no começo daquilo tudo, tinham poucos comprimidos para diminuir um pouco aquilo tudo, a garota tomou um, sem beber água depois, engasgando-se um pouco e tossindo logo em seguida, mas voltou a encarar Drake que parecia conversar com o rapaz amarrado na cadeira, o “Pacifista” aquilo só podia ser uma piada ou coisa do gênero.

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Mensagem por Convidado Qua Mar 11, 2015 8:50 pm



Everytime I close my eyes It's like a dark paradise No one compares to you I'm scared that you won't be waiting on the other side All my friends ask me why I stay strong Tell 'em when you find true love it lives on Ah, that's why I stay here
All Rights Reserved for Flawless


Meus olhos agitados pairavam sobre todos, não com medo, mas com o intuito de estudá-los, meu semblante era automaticamente de deboche, nunca tive medo de morrer por conta de outros humanos. Um sorriso sarcástico chegava a se formar no canto da boca. - Minhas mãos... Isso é o menor problema de vocês. Não que eu vá fazer nada - Balançava os ombros serrando os dentes, escondendo a leve excitação e o sorriso que com certeza se formaria em minha face. Gostava de ser posto ao meu limite. - E sim, um pacifista anda com um facão e arco quando necessário... - Fixava os meus olhos aos dele, lembrava-me os do pai. - Tinha uma parceira até umas semanas atrás. - Sem querer uma falha na voz escapou, tinha de conter as lágrimas. -  Então se te responde. Estou só. - Permiti-me revirar os olhos e logo em segunda um largo suspiro. - Se eu quisesse realmente que pessoas como vocês morressem, aqui teria armadilhas. Ando armado por conta dos mortos... Satisfeito?! - Arqueava a sobrancelha, observando suas mãos. Por sua postura com certeza era o líder do grupo, talvez houvesse um atrito inicial, caso isso se prolongasse.

E foi então que uma loira, baixa, quase raquítica, mas bela. Agora parecia mais uma cena de filme, mas que seja. Poderia até continuar prestando atenção em suas palavras, mas ela se assemelhava a uma moralista e coisa do tipo. - Depende-se do que fala loirinha... Em caso de humanos eu tenho uma terceira ideia. Zumbis? Digamos que prefiro não me tornar um deles - Pisquei para ela, mesmo com a arma branca encostando em meu pescoço, adrenalina era lança no meu corpo, e isto estava começando a ficar excitante. O liquido rubro escorria por minha bochecha e não tinha dado o luxo de demonstrar a mínima dor que aquilo fazia, já tinha passado e suportado dores piores. - Oh! Desculpem-me a falta de modos. Meu nome é Lúcifer Worthington - Sorri de canto, talvez o primeiro nome os causasse espanto e sinceramente adorava quando isso acontecia e pouco me fodia para o que achavam, adoro ser comparado com o todo maléfico religioso que pouco depositava fé.

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Mensagem por Convidado Qui Mar 12, 2015 12:16 pm
Meu lar é sempre onde estou, meu lar está na minha mente, meu lar são meus pensamentos, meu lar é pensar as coisas que eu penso. Esse é meu lar. Meu lar não é um lugar material por ai... meu lar está na minha mente.
O Passado Retorna


Em meio a tantas coisas que acredito, alguma delas tinha que assumir o carma do momento, seria Deus me pregando uma peça? Talvez a corrente do carma? Mas não fiz nada para encontrar o garoto, ou melhor, na verdade eu tinha feito realmente. Eu acolhi duas garotas que não conheço e não fiz nenhuma pergunta a elas sobre o grupo. De qualquer forma era uma situação ridícula para se passar no meio da sobrevivência com zumbis, mas se me foi colocado no caminho essa situação deve ser enfrentada de alguma forma.

"Lúcifer Worthington" foi o que ele assumiu como nome, tirando o preconceito com o Anjo Caído, Lúcifer significa "Ser de Luz" e meu pai ter me dado o nome do Anjo dos X-Men é uma peça que mesmo morto, ele deve estar rindo muito onde ele está. Aquele idiota, sabia que ia ser morto logo e preparou o joguinho para de alguma acontecer de surpresa, será que ele esperava alguma merda acontecer no país como os zumbis? Quem sabe também, os amigos e minha família estavam mortos, e eu não falava com ele também, o idiota morreu com as respostas das perguntas que tenho agora.

Chorar não ia adiantar de nada. Ficar com raiva de quem? Meu pai estava morto e ele não ia mudar nada naquela situação realmente. Teria de complacente pra realmente ter certeza do que imaginava estar acontecendo. - Pedinte da Paz, ou melhor, Lúcifer já que temos um nome para te chamar, vamos usá-lo então. Seu pai foi morto há quase dez anos, ele não se casou com sua mãe porque já era casado e seu sobrenome "Worthington"é do seu pai, correto?

Olhei pra ele inexpressivamente, não queria ele tentando analisar qualquer sentimento feliz ou sarcástico que eu pudesse talvez expressar sem realmente querer. - E pra terminar, sua mãe trabalhava em um hospital e vocês dois eram de New Orleans não eram? - O garoto só tinha duas opções, ou me chamar de maluco e de doido por falar coisas aleatórias, ou surtar um pouco por eu saber de certas coisas da sua vida. 

Inesperadamente não sabia o que esperar que o garoto fizesse, pela primeira vez na minha vida, não esperava nada realmente certo da situação.

Na verdade, eu esperava algo sim, mas não totalmente do garoto e sim da veracidade do que já foi dito. Sobre ele estar sozinho, não iria querer descobrir um possível irmão e ter novos sobreviventes para se começar uma briga. Notei que o cigarro em minha mão tinha acabado, então joguei no chão e pisei na pontinha apagada que eu devia estar segurando há um bom tempo e nem percebi.


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Mensagem por Convidado Sex Mar 13, 2015 8:56 pm



Everytime I close my eyes It's like a dark paradise No one compares to you I'm scared that you won't be waiting on the other side All my friends ask me why I stay strong Tell 'em when you find true love it lives on Ah, that's why I stay here
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Suspirava e o analisava, assim como eu, ele também não demonstrava seus verdadeiros sentimentos, ao menos não para um desconhecido como eu. Estava em um campo minado, mas eles também, embora com a vantagem numérica e armamentista. Sabia que deveria ter feito alguma coisa, devia esperar que o meu sono fosse profundo, mas também deveria saber que talvez isto acontecesse.   - Bem, já quem sabe quem eu sou... Posso dar meus palpites?! Drake? - Não tinha certeza se era realmente o Drake, mas a julgar pela aparência e os traços ainda um tanto juvenis do jeito que o pai falara, com certeza não poderia ser o outro, uma vez que ele era mais velho, e provavelmente já teria me matado. - Sim, tudo o que citou é verdade, mas não esperava que ele contasse dos Chamberlain para você ou qualquer outro Worthington... -  Arqueei a sobrancelha. - Adoraria saber qual foi a forma de como soube sobre mim. - Tentei me inclinar para frente, o que foi impossível. As meninas não apresentavam uma feição de compreensão sobre o assunto, talvez fosse algo que conseguisse usar caso as coisas piorassem. - Acho que já podem me saltar - . Rocei o punho um no outro mais uma vez no intuito de conseguir fragilizar o fio que atava-me as mãos, mas sua espessura era considerável, com certeza levaria tempo, então seria perda de tempo, precisava de algo, não suportaria mais ficar preso. - Deveria saber que um sangue não ataca outro semelhante, se é que me entende... - Guiei o olhar para o facão e depois para ele. - Seria muito grato. - Inclinei a cabeça de leve, sorrindo sarcasticamente.

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Mensagem por Convidado Sex Mar 13, 2015 10:29 pm
Meu lar é sempre onde estou, meu lar está na minha mente, meu lar são meus pensamentos, meu lar é pensar as coisas que eu penso. Esse é meu lar. Meu lar não é um lugar material por ai... meu lar está na minha mente.
O Passado Retorna


Sorri com os primeiros comentários do garoto, realmente tínhamos algo em comum, ou quase em comum no caso. Conforme ele foi falando sobre algumas coisas de mim se tornaram mais claras algumas memórias, como se o garoto em minha frente tornasse as informações do passado mais reais que na época que soube. Não era remorso e nem culpa, mas um frio na barriga incomum subiu chegando na garganta e subiu o gosto dos salgadinhos de novo na minha boca.

Ajeitei-me na cadeira, arrumei minha postura enquanto o observava como se ainda houvesse uma descrença no que eu lembrava dos fatos. - Ainda não vou te soltar, se você é mesmo meu irmão não confio em você solto. Meninas, chegou a hora da história em volta da fogueira, mas não temos fogueira então vou contar assim mesmo. - Respirei fundo, peguei um cigarro do maço, acendi ele e guardei o maço e o isqueiro em seguida. Coloquei o maço puxando o trago um pouco antes de começar a história.

"Meu pai teve o Tyler, o primogênito da família, o queridinho por todos, ria por tudo, aquela coisa toda de bebe feliz, mas ele pegou uma doença rara quando pequeno da areia e na época foi uma merda achar médicos que sabiam o que era aquela merda. Eu vi fotos do meu irmão e pareciam cobrinhas vermelhas na pele, mas meu pai vendo a dor da minha mãe pelo meu irmão chorando e ela sem saber o que fazer, ele acabou se espiritualizando e prometeu que daria nomes de anjos pros próximos filhos dele se Deus ajudasse na cura do meu irmão mais velhos.


Dois dias se passaram e um médico ligou de algum lugar estranho e falou a cura da doença do meu irmão e como cuidar pra não voltar. Meus pais seguiram as dicas e então meu irmão sarou da doença. Ai, eu nasci e meu pai que não se dignou a ler a bíblia pra cumprir a promessa que fez me deu o nome do Arcanjo dos X-men aproveitando que já tínhamos o sobrenome como o dele. Quando eu estava com quase dez anos, minha mão foi diagnosticada com câncer de alguma coisa, eu não sei o nome, sei que era nos rins e ia se espalhando pelos outros órgãos com o tempo.


Nesse tempo no hospital, meu pai conheceu uma enfermeira senão me engano e na situação da minha mãe que parecia dormir sempre, ele se envolveu mais do que deveria com a enfermeira, e daí o Lúcifer com o nome do anjo caído. Um tempo depois, meu irmão descobriu disso tudo, armou soltar os lobos da minha casa na noite de caça do meu pai com uma matilha que estava rondando perto das casas perto de onde morava. Meu pai morreu nesse ataque dos lobos, meu irmão assumiu o lugar dele no emprego e eu descobri isso quando fiz dezenove anos.


Desde então eu pesquisei a fundo a história do meu irmão e descobri a verdade sobre o garoto, só que com medo que ele fosse ser a imagem cuspida do meu pai, eu nunca vi uma foto dele com mais de cinco anos. Ah e pra completar a história com chave de ouro, meu irmão morreu com minha mãe zumbi comendo ele e eu matei os dois com minha besta."

Bati na ponta do cigarro no chão para cair as cinzas e percebi que ele já estava na metade. Coloquei o cigarro na boca puxando o trago mais um pouco, tirei o cigarro prendendo um pouco e soltando depois: - E é isso a minha história de vida. Agora todos sabem sobre sou razoavelmente fraco com questões familiares. E sobre isso...

Levantei minha besta na direção do garoto, apontei para os braços dele e puxei o gatilho na hora que ele se mexeu para deixar um arranhão médio no braço dele. Abaixei a besta no meu colo: - Não sou meu irmão mais velho, mas não duvide que eu não te acertaria. Não sou mais tão frágil e magrelo como o Pai deve ter falado pra você, ele morreu há dez anos é bom não se esquecer disso -  Peguei outra flecha na aljava e coloquei na besta novamente já armando a cordinha para trás da flecha. Andei até a cadeira de Lúcifer o olhando nos olhos, parei perto da cadeira e retirei a flecha da cadeira já colocando na bainha de novo.
 
Puxei uma última vez o trago cigarro, joguei ele no chão e pisei nele quando caiu para apagar. Peguei as chaves do criado mudo: - Vou verificar os outros dois quartos, cuidem da ferida dele por favor, ou vai infeccionar se deixar muito sangue fluir. Estou com as chaves que ele pegou. - Sai do quarto em seguida, com cautela e fazendo o mínimo de barulho. Coloquei a besta para as costas deixando o machado seguro na mão esquerda e as chaves na mão direita para abrir a porta e já atacar o tiver dentro.

Parei um pouco no meio do caminho dos quartos, encostei-me na parede depois da janela e deixei o machado e as chaves de lado. Coloquei as mãos no rosto e os cotovelos apoiados nas pernas pensando na situação. Aquele garoto mesmo convivido ou não com o pai, ele tinha os trejeitos dele, aquele olhar arrogante que duvidava do que eu faria e me fazia querer bater nele. Não iria sucumbir a isso de novo, ele estava morto e não seria um garoto, sendo meu irmão ou não que me faria mudar só porque tem o mesmo sangue que eu.

Olhei pro céu de noite e lembrei de algumas coisas do meu passado como algumas caçadas e o enterro do meu pai. Não chorei por ele, eu destruí a sala de treinos com a raiva dele ter morrido sem dizer qualquer comentário positivo pra mim. Eu deveria chorar meu pai mesmo assim? Não. Eu não deveria amar ele, nem sequer sentir pena dele, ainda bem que meu irmão o tinha feito ser morto. Eu tinha de aceitar a verdade, o idiota do pai nunca iria falar algo bom pra mim, isso era algo real, ele não me aceitaria mesmo que superasse meu irmão.

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Mensagem por Convidado Sáb Mar 14, 2015 4:51 pm



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Revirei os olhos com outra resposta negativa sobre ser solto. Mas que diabos eles esperavam que eu fizesse? Que invocasse um batalhão do inferno? Acredite, se pudesse fazer isso os zumbis não caminhariam mais sobre a terra, nem mesmo sob. Ouvia-o atentamente, sobre como ele tinha matado a mãe e o irmão, sobre a doença do irmão mais velho e de como Tyler também tinha matado o nosso pai. Devo admitir que o tratava com a mesma frieza, ao receber a notícia de que ele tinha ido a óbito não me importei muito com a parte dele ter ido embora, mas sim com a parte de quem me treinaria naquele instante, já que ele era o único nas redondezas que poderia me ensinar tal arte da caça. - Nossa, mano. Assim fere meu ego tratar-me como um simples lixo. Pior, tratar-me como ele... - Fazia um falso bico, então ele se levantou e com a ponta da flecha armada na besta ele me fez soltar um grunhido. - Ou, ou ou! Essa jaqueta era relativamente nova! - Exclamei enquanto o observava sair. Juro que se não tivesse começado a treinar o meu caso de bipolaridade teria em mente a morte de todos ali. Talvez amarrasse-os como eles me amarraram e os fizesse sofrer sentados, um de frente para o outro, mas não me irritava mais tão facilmente assim. Agora faltava-me esperar "os cuidados" de alguma das meninas, e talvez amanhã o veredito se viveria ou morreria, não me preocupava com isso, talvez a morte fosse uma benção. Seria insuportável continuar a viver nesse mundo, seria apenas questão de tempo para que os suprimentos acabassem e os vivos que restarão ficarem tão ruins quanto os mortos que vagueiam.

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Mensagem por Convidado Dom Mar 22, 2015 4:40 pm

Hey...
We're all mad here
Don't bless me, father, for I have sinned.
A
lice permaneceu onde estava durante toda a história que Drake contava, ela devia ter dormido na metade, quando voltou a abrir os olhos o rapaz pedia que ela ou uma das garotas cuidássemos das feridas de Lúcifer, Alice realmente não era delicada pra ajudar os outros, normalmente acabava fazendo besteira, mas com o passar dos ocorridos havia aprendido um pouco, ela não ligava pra história dos dois rapazes serem irmãos, muito menos achava tudo aquilo chocante, aquelas coisas eram incomuns e para ela era apenas uma coincidência do destino, nem ela mesma na realidade não sabia o que pensar sobre aquilo tudo, era realmente bem confuso, permaneceu com uma expressão até divertida para a situação, antes de Drake sair do quarto para ver os que faltavam, ela pensou em ir junto, mas viu que ele precisava de um tempo sozinho.

Se encontrar um violão... Poderia trazer? —Ela pergunta baixo e meio sem graça, mas o rapaz saiu logo do quarto, Alice abaixou a cabeça e balançou a mesma negativamente, levantou-se da cama que estava sentada indo em direção ao carrinho de camareira e pegando o kit de primeiros socorros de lá, logo em seguida foi em direção a Lúcifer que estava sentado falando alguma coisa, ela começou a cuidar dos ferimentos dele, não eram muitos, mas tomava cuidado para não machuca-lo ainda mais. —Lúcifer... Bonito nome, anjo caído.—Comenta e termina de fazer os curativos no rapaz, jogando os algodões sujos de sangue nele e sorri de canto, ela tentava dar um sorriso gentil, mas era totalmente e completamente em vão, sempre surgia um sorriso macabro e psicopata em seu rosto no lugar, voltou a se sentar na cama em que estava e prestar a atenção em Cheshire que começava a falar.

Por essa eu realmente não esperava, talvez ele não seja um anjo caído minha cara, um pacifista com nome do senhor do inferno...Cada coisa...” O gato comenta e Alice ri um pouco alto, olhando novamente para Lúcifer na cadeira e suspira, lembrando-se de responder uma das perguntas do garoto.

Quando se trata de sobrevivência, muitas vezes não importa se é humano ou não... Não importa quem seja na realidade, ameaça sua vida... Você morreria ou lutaria?Por isso não existem pacifistas. —Ela responde e respira fundo, aquilo já estava começando a virar novela mexicana e parar de se parecer com o apocalipse, menos a parte dos grunhidos que vinham de fora do quarto, Alice ficava pensando se Drake realmente retornaria ou não, deu de ombros e acendeu outro cigarro do maço que havia encontrado, tragando o mesmo profundamente e soltando a fumaça aos poucos no ar, tentando fazer bolinhas com ele, mas era muita pouca para conseguir, paz do momento era bom, mas já se acostumou ao caos do dia a dia, até sentia falta de sair e lutar.
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Feliz desaniversário no apocalipse zumbi!


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Mensagem por Convidado Sex Mar 27, 2015 9:00 pm
Meu lar é sempre onde estou, meu lar está na minha mente, meu lar são meus pensamentos, meu lar é pensar as coisas que eu penso. Esse é meu lar. Meu lar não é um lugar material por ai... meu lar está na minha mente.
O Passado Retorna


Não tinha certeza se era um sonho, mas era estranho estar voltando pra casa com um rifle nas costas e ouvindo risos de dentro da casa. Algo parecia errado como se eu sentisse a falta de pessoas naquela cena, mas não conseguia lembrar de nada e muito parar de andar para dentro de casa. Meu corpo literalmente não me pertencia, apenas minha cabeça seguia meus comandos que se resumiam a olhar tudo com curiosidade e estranhando a situação. Entrei na casa e minha mãe me gritou no tom feliz dela que eu não ouvia fazia anos, não tive nem tempo de tirar a arma das costas e ela pulou me abraçando.
 
E então veio o primeiro choque de realidade, eu nunca tinha abraçado minha mãe com aquele corpo, eu ainda era magrelo e raspava a barba quando ela foi examinada e acharam o câncer um órgãos. Assim que minha mãe terminou de me abraçar, vi ela com a cara branca e a boca vermelha de sangue com aqueles olhos de fome me fazendo lembrar da cena dela do hospital. Ela sorriu com aquela cara estranha e me puxou para a sala onde a estranheza se completou: meu irmão com a barriga aberta e o rosto com cara de dor e a pele branca de morto como no hospital; e meu pai que estava como a última vez que o vi com a camisa de flanela vermelha e branca e o colete de couro marrom.  

Eles sorriram pra mim e meu irmão foi o primeiro a vir até mim me abraçando, falando algo entusiástico que não escutei por algum motivo. Parecia que minha mente focara no meu pai sorrindo pra mim e literalmente era a primeira vez que via aquele sorriso. No susto que eu percebi que meu irmão e minha mãe me levaram para o meio do caminho até meu pai e o mesmo terminando o caminho me abraçando. Aquilo estava errado, a última vez que vi meu pai eu era menor do que ele e agora era o contrário, mas assim que o toquei lembrei do que houve.  

Fechei meus olhos sentindo meu coração bater como um tambor, balancei a cabeça tentando sair dali o mais rápido possível e então cai no chão do corredor do motel acordando. Abri os olhos forçando os olhos a abrirem mais um pouco conforme me habituava com o local e relembrava rapidamente do sonho. Peguei o machado e a besta do chão, levantei-me dali e coloquei a besta nas costas preparando para fazer o que falei que faria: revistar os quartos.  

Peguei o molho de chaves no bolso, peguei a que estava marcada com o número do quarto e coloquei na fechadura, bati na porta e esperei uns 5s por algum barulho. Nada ouvi e prossegui com a entrada, abri a porta do quarto e entrei olhando o que tinha, parecia apenas um quarto normal bem arrumado e tudo no lugar. Só o banheiro me chamou a atenção por estar fechado, posicionei na parede e abri a porta por completo já entrando com o machado pronto para desferir um corte vertical.  

O cheiro veio primeiro, decomposição não se esquece, sai do banheiro mais rápido do que entrei e fechei a porta em seguida. Pisquei os olhos repetidas vezes fora da velocidade normal tentando esquecer um pouco do cheio de podre que senti, tentei não chorar com aquilo, mas estava foda não esquecer. Tentei me distrair e me afastar do cheiro e segui para o armário constatando que não havia nada nele então sai do quarto e me preparei para o último deles.  

Assim que abri o quarto tinha um zumbi que devia ser um empresário pelo terno e uma prostituta logo atrás pelas roupas curtas e os peitos enormes de fora. Desferi um corte horizontal no zumbi empresário e na peituda eu chutei ela no joelho que foi pra trás fazendo ela tombar com perna quebrada pela dobra errada. Usei esse tempo para tirar o machado do zumbi empresário e não vi de onde veio o terceiro zumbi, só percebi o zumbi quando estava deitado no chão com ele tentando me morder e eu segurando o pescoço dele.  

Meu machado foi pra merda nesse momento, desci minha mão e tateei minha calça procurando a primeira arma que viesse e senti a faca de caça. Puxei ela e subi o braço lateralmente num arco, em seguida num movimento horizontal fechei o braço enfiando a faca na cabeça do zumbi. Ouvi os gemidos da puta de antes, virei a faca e atirei na cabeça dela sabendo que se ela se arrastasse mais morderia minha perna e não vi ainda meu machado. A zumbi deu aquele impacto da faca e caiu de maduro no chão como uma pedra.  

Empurrei com força o zumbi encima de mim para o lado esquerdo, xingando o idiota por ter sujado minha blusa cinza, que agora parecia um pimentão de tão vermelho. Virei-me de lado e equilibrando meu corpo nos braços me levantei aos poucos, recuperei meu machado que estava acima de onde minha cabeça estava e coloquei sobre a cama. Fui até a puta e recuperei minha faca limpando na cama e revistando o banheiro que estava sem zumbi e embaixo da cama também não tinha nenhum.  

Retornei ao quarto e parei para analisar os corpos dos zumbis, notei uma bainha de faca no zumbi que pulou em mim, retirei dele e prendi a bainha na minha coxa colocando a faca nela. Abri o armário e achei talvez o melhor presente que eu poderia achar para dar: um violão com um conjunto de cordas extras. De cara, eu notei que o violão estava sem cordas e sujo de sangue como eu, mas dava pra limpar e as cordas tinham como repor com aquele conjunto extra. 

Coloquei o conjunto do violão sobre a cama e peguei duas toalhas dali já colocando sobre o violão. Verifiquei as coisas do quarto, notando não ter mais nada, sai do quarto fechando a porta com as coisas em mãos e retornando para o quarto onde o grupo estava. Tomei cuidado com a mancha de sangue em mim pra não sujar as toalhas e abri a porta, logo fechando assim que termino de entrar. Coloquei as coisas sobre a cama e avisei: - Alice, o violão está sem cordas, mas tinha um conjunto de cordas com ele. Espero que saiba colocar as cordas desde o início. - Peguei as toalhas de cima do violão e o machado também, carreguei até a cadeira que me sentei antes e deixei as toalhas sobre a cadeira, o machado encostado do lado e a besta apoiada no encosto da poltrona atrás das toalhas.  

Peguei as mochilas de sobrevivências e as coloquei na cama para verificar o que tinha em cada. Abri primeiro a mochila vermelha e fui tirando as coisas aos poucos: 2 cantis de água vazios, 1 rádio portátil, uma caixa de pilhas com duas apenas e do tamanho para a minha, 2 conjuntos de talheres (colher, faca, garfo), 2 capas de chuva, 2 toalhas e um canivete suíço. Pela mochila um, a dupla deve ter dividido o que levar então coloquei a mochila um na frente e peguei a outra para verificar os itens. 
 
Na segunda tinha: 3 Casacos finos na cor preta - Tamanho M, 3 Casacos grossos de cores neutras - Tamanho G, 1 Jaqueta de Moletom Masculino College com os braços brancos e o tronco preto - Tamanho G, 1 Jaqueta de Moletom Masculino College com os braços brancos, o tronco vermelho e a silhueta mais fina - Tamanho M, 1 Jaqueta preta de Canvas, 2 Camisas com mangas longas nas cores preta e cinza escuro - Tamanho G. 

Olhei para tudo ali, como se confirmando tudo que estava fora das mochilas e comentei: - Vou ficar com a jaqueta college e as duas camisas de mangas longas, as outras vocês podem escolher entre si. - Arrumei a mochila de coisas novamente e peguei o canivete suíço olhando para aquela parte vermelho dele analisando arranhões e o brilho do mesmo: - Claire, pra você. - Esperei ela se virar para mim e joguei o canivete para ela. Deixei as roupas separadas ali sobre a cama mesmo, só coloquei de volta a jaqueta college e a camisa cinza que eu escolhi pra mim, deixei que elas escolhessem as outras por si só.  

Andei até a poltrona colocando a camisa cinza sobre as toalhas, retirei a aljava de flechas com cuidado para não sujar de sangue que por pouco não pegou nela. Puxei a camisa até quase no peito, coloquei os braços para trás e puxei a camisa do avesso passando pela cabeça e por fim retirando ela dos meus braços. Dobrei a camisa para a parte não suja e passei no meu pescoço com sangue para limpar o grosso que estava ali, pra terminar joguei ela no canto do quarto perto da porta. Passei as mãos na minha barriga e peito verificando se não havia mais sangue, e antes de ir para o banheiro peguei uma toalha e a camisa já me dirigindo para o banheiro: - Vou tirar esse sangue de zumbi de mim e logo podemos ir para outros quartos.  

Entrei no banheiro e encostei a porta, molhei a toalha com água da torneira da pia e passei no meu pescoço para limpar de vez aquela sujeira toda. Fui limpando de acordo com o espelho, pra terminar lavei meu rosto e seguei na parte limpa da toalha tirando aquela poeira oleosa do meu rosto. Vesti a camisa limpa, puxei as mangas um pouco voltando ao modo normal que depois de sabe-se lá quanto tempo estava fora. Muitas vezes entro no automático e nem percebo que estou, sai do banheiro indo até a poltrona colocando de volta a aljava de flechas e perguntando: - Vamos comer?


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Mensagem por Convidado Ter Abr 07, 2015 6:45 pm
Meu lar é sempre onde estou, meu lar está na minha mente, meu lar são meus pensamentos, meu lar é pensar as coisas que eu penso. Esse é meu lar. Meu lar não é um lugar material por ai... meu lar está na minha mente.
O Passado Retorna


Dei de ombros pela falta de resposta dos outros, eu não estava me importando com eles naquele momento realmente e não iria fazer o momento de rodinha pra conversar. - Alguém leva a mochila de roupas e a outra mochila de coisas de acampamento. Vou levar as coisas do... meu irmão. - Passei pela cama e coloquei o arco e a aljava no braço esquerdo e a mochila iria sobre o carrinho. Coloquei ela com cuidado na parte de cima do carrinho e manobrei o carrinho para a porta.

- Vou na frente descer o carrinho e Loki vem comigo que irei precisar da sua ajuda. - Não esperei muito a movimentação dela, porque ela não enxergava então iria no tempo dela me seguindo. Abri a porta do quarto e tirei o carrinho primeiro, voltei e guiei a Loki para desviar do carrinho, passar pelo corredor todo e já ir descendo as escadas na frente. Talvez fosse por silêncio, ou pela falta de conversar que chamei a Loki. Ela não forçava e provavelmente me mandaria ir a merda se fosse sentimental demais.

É maricas até pra pensar em sentimentalismo nesse mundo de zumbi, eu realmente tava na merda se fosse ficar maricas achando que ia me recompensar de alguma forma. Sorri pensando nessas besteiras de sentimentalismo por conhecer meu irmão bastardo e voltei pra realidade quando desci o primeiro degrau e o carrinho caiu encima do meu pé. Eu levantei o carrinho para cima de novo e direi meu pé da reta de descida do carrinho. Olhei para baixo e notei a Loki no lance de escadas seguinte e pude levantar o carrinho sozinho e descer o lance de escadas mais facilmente.

Foquei em manter o carrinho elevado enquanto descia as escadas para não derrubar nada que estava sobre ele e logo, mantendo esse cuidado com o equilíbrio do carrinho e atenção com o que tinha sobre ele para não escorregar para os lados. Esperei Loki descer o próximo lance de escadas e repeti o movimento de erguer o carrinho e descer com cuidado o lance de escadas de uma vez. Ironicamente falando eu tinha virado meu pai, ou melhor, no meu irmão mais velho, eu nunca iria ferir um parente assim. Eu realmente havia me tornado um deles e não percebi, meu coração pareceu um tambor de festa enquanto revia a cena em que atirei no Lúcifer.

Revi cenas do meu pai e do meu irmão fazendo suas coisas e eu literalmente olhando como se esperasse estar no lugar deles, mas nunca quis aquilo. - DRAKE - Loki estava me socando o peito algumas vezes tentando me acordar e agora estava mesmo desperto. Sorri sem graça porque ela também não veria isso: - Desculpa, eu estava distraído. - Ela se apoiou no carrinho e seguiu a reta do corredor dos quartos: - Vai até a Gerência, vou pegar comida e te encontro lá. - Olhei envolta pelo estacionamento e nas áreas próximas do motel procurando zumbis, mas não vi nada. Dei uma corrida rápida até o carro e deixei as coisas do Lúcifer, minha besta e o machado no banco do motorista enquanto separava as coisas.

Peguei aquela cestinha do posto e virei ela no banco do carro, fui até a lona da traseira, abri a lona e em seguido o saco de batatas. Coloquei na cestinha: 4 latas de soja, 5 de sopa de feijão com macarrão, 3 de sopa de galinha. Retornei a cesta para o banco do motorista, fechei a lona do carro novamente e coloquei na cestinha as outras coisas: 2 chocolates com avelã, 2 chocolates com morango, 4 doritos pequenos, 2 salgadinhos de bacon, 2 salgadinhos de pimenta, 3 latinhas de coca cola e 2 latinhas de algum genérico da coca.

Coloquei a besta de volta no meu braço direito, coloquei as coisas do Lúcifer atrás do banco do motorista. Peguei o machado com a mão esquerda e a cestinha por fim, empurrei a porta do carro com a bunda e segui o caminho até a Gerência. Loki já tinha entrado e esperava na parede oposta a porta com o carrinho do lado dela. Coloquei a cestinha sobre o balcão do gerente e comentei: - Trouxe latas de comida, refrigerante, salgadinhos e doces.

Procurei as lanternas de emergência atrás do balcão e achei duas delas. Tirei elas dali debaixo, subi para o balcão e usei meu isqueiro para acender elas. Coloquei uma das lanternas sobre o balcão e a outra nas cadeiras de espera em frente ao balcão. Avisei Loki que podia sentar nas cadeiras e puxei o corpo do gerente para fora do local, ninguém iria comer olhando um corpo ali. Retornei para dentro da gerência e sentei no banco atrás do balcão. Coloquei a minha desert eagle sobre o balcão ao lado do machado e comecei a tirar as coisas da cestinha. Levantei rapidamente do banco, peguei um doritos, uma latinha de coca cola, uma lata de sopa de galinha e levei para Loki.

Usei minha faca de caça e abri a latinha, tirei a tampa e deixei na mesinha para ela e falei pra ela o que tinha mesa pra ela comer. Esperaríamos os outros chegarem enquanto comíamos um pouco. 

Itens:



Para Consumir:




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Mensagem por Convidado Qui Abr 09, 2015 8:19 pm

Hey...
We're all mad here
Don't bless me, father, for I have sinned.
A
lice não confiava em Lúcifer, a garota tentou ser gentil, mas foi completamente ignorada, revirou os olhos, perdida em pensamentos, aquilo tudo estava silencioso demais, nem parecia que estavam em meio a um apocalipse zumbi e sim de férias com os amigos,mordeu o lábio e aproveitou um pouco daquele minuto de silencio que estava o quarto, apenas as respirações de todos e um zumbido baixo no ouvido de Alice, aquilo não a incomodava, muito pelo contrario, deveria ter cochilado e nem percebido, abriu os olhos quando ouviu o barulho da porta se fechando, levantou-se num pulo e se aliviou quando viu Drake, arregalou os olhos com a quantidade de coisas que ele havia trazido, não pode deixar de dar um largo sorriso quando viu o violão nas mãos dele, mas logo viu que estava sem cordas e o rapaz a avisou disto, mas a entregou as cordas, aquilo não era complicado, suspirou e olhou para o rapaz.

Obrigado, Drake. —Agradeceu e começou a olhar para o instrumento como uma verdadeira criança no dia de natal, pegou a primeira corda o “mizinho” e começou a arrumar a corda com cuidado e um pouco de dificuldade, fez o mesmo com as outras cordas, cortando o dedo uma vez ou outra, mas ela não se importava, poucos minutos depois já tinha as cordas nos lugares certos e também no instrumento, apenas faltava afinar, mas quando ia começar a fazer isso, ouviu uma frase que não pode ignorar e muito menos o seu estomago, quando foi abrir a boca para responder, ele simplesmente chamou Loki para ajuda-lo a pegar sei lá o que lá fora, deu de ombros e o os viu saindo do quarto novamente, suspirou fundo e ouviu a risadinha inconveniente.

Tensão no ar... Hmmm... Que as brigas comecem.” Cheshire riu no ouvido da loira, que se encolheu e começou a afinar o instrumento, ignorando o gato e se encolhendo de leve, olhava para Claire e depois para Lúcifer vez ou outra, mas deixava seus cabelos loiros pesados e longos caírem no seu rosto, cobrindo-o completamente, ela terminou de afinar o instrumento e começou a tocar “One” do Metallica, era uma de suas músicas preferidas, era tão tranquilizante aquilo, como se nada ou ninguém pudesse estragar o momento, não parou de tocar quando ouviu Drake e Loki voltando da sua caça a comida, mesmo com fome, não queria deixar de aproveitar o momento, ouvia eles já jantando e a loira cantava e tocava a mesma música baixinho, para não chamar a atenção dos mortos vivos fora do quarto, a música era longa, mas ela não queria que acabasse, mas quando a música teve fim, ela se levantou, colocando o instrumento  desajeitadamente em seu ombro, com uma jaqueta rasgada que era de Alice, pegou o seu facão e viu algo curioso jogado no chão do quarto, uma shotgun, alguém deveria ter derrubado, deveria ter sido Drake ou Loki quando saíram do quarto, pegou a arma e colocou desajeitadamente na bainha de seu facão e saiu do quarto para encontrar Drake e Loki, com Claire e Lúcifer atrás logo atrás da loira.

Mortos vivos vinham em direção dos três, mas Alice os matava cortando-lhes a cabeça ou apenas cortando a metade dela, como se fosse um vegetal, aquilo tudo fedia, mas não lhe importava, Drake parecia ter feito uma trilha deles até a sala da gerencia, onde eles provavelmente estavam, aquele motel não era grande. Assim que entraram na sala, sorriu para Loki e Drake, já preparando as coisas, se sentou próxima a Loki, já que estava tudo pronto em cima da mesa da gerencia.

Vai ser o melhor jantar que eu tive nesses meses... —Comenta Alice rindo um pouco, ela esperou eles começarem a comer, para iniciar a comer o mínimo possível, não era tanta comida e todos precisavam se sentir satisfeitos para poderem ter uma noite de sono.

Quando ela disse que era o melhor jantar dela em meses, era realmente verdade, assim que todos terminaram de comer, franziu o nariz, e foi até o carrinho, onde pegou um chocolate para cada um, distribuindo para eles, como uma sobremesa, devorou o doce em uma única mordida, mas aproveitou o mesmo o máximo que pode, era realmente tudo muito bom, mas ela já ouvia as batidas dos zumbis fora da sala.

Tudo que é bom acaba rápido... —Ela disse fazendo uma careta, se levantando do seu banco, e olhando para cada um dos que estavam ali, soltando um suspiro forte. —Certo, acho que vamos precisar voltar pro quarto e descansar ou preferem passar a noite aqui?Não gosto muito de pensar em dormir aqui, já que no quarto poderíamos até tomar um banho... —Comentou baixo e esperou a resposta de todos, olhou para Drake e foi até ele, pegando a arma e batendo com força a arma no peito do rapaz.—Acho que isso é seu, tome cuidado para não perder da próxima! —Ela disse revirando os olhos e voltando a olhar para a porta novamente.
Itens:


Feliz desaniversário no apocalipse zumbi!


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Mensagem por Convidado Sex Abr 17, 2015 9:21 am
Meu lar é sempre onde estou, meu lar está na minha mente, meu lar são meus pensamentos, meu lar é pensar as coisas que eu penso. Esse é meu lar. Meu lar não é um lugar material por ai... meu lar está na minha mente.
O Passado Retorna


Observei a fala da Alice notando alguns zumbis vindo e logo os matando, era estranho não sentir pressa em proteger o grupo e tinha de voltar ao foco logo. No dia seguinte chegaremos em Lubbock e não poderíamos ficar enrolando com meus conflitos do passado. A questão é que o passado retornou pela metade e talvez o garoto seja uma coisa ruim, mas também poderia ser uma redenção ou algum tipo de prova de Deus que sou meu pai. Sorri pensando em ser meu pai, porque com certeza atirar num irmão é bem a cara dele mesmo.

Enquanto comia e enrolava um pouco para os outros comerem também, tinha de pensar no amanhã, será que deveríamos começar com comida ou uma base? O meu foco ainda era um mercado grande que tivesse praticamente de tudo, porque teríamos acesso a mais coisas e de certa forma mais segurança por estar num lugar fechado. Antes de pensar em lugares para ir, tinha de lembrar também do lugar em que estava porque tínhamos de dormir e havia 3 quartos limpos então dividiríamos entre eles.

Terminei de comer, dividi os doces que tinha trago e comi os que dividi pra mim e o que a Alice me entregou. Sentiria falta de chocolate mais pra frente com certeza, logo as validades bateriam e dependendo da conserva eles ficarão podres. Acordei de meus pensamentos com Alice me empurrando no peito a shotgun que nem lembrava onde tinha deixado. A surpresa da arma estar ali foi maior do que o pensamento de gratidão já que a loira se virou para a porta logo em seguida. Coloquei a faca de caça na bainha novamente, a desert eagle nas costas da calça e nas mãos fiquei com a shotgun e o machado.

Andei um pouco pela gerência dando uma volta no balcão: -Vamos dormir logo porque amanhã estaremos numa cidade grande. Temos 3 quartos limpos, dois no segundo andar e um aqui embaixo mesmo. Vou ficar com o Pacifista - Apontei a shotgun pro peito dele quando o citei e abaixei a arma em seguida - no quarto 6 e duas de vocês ficam no quarto cinco com o carinho enquanto a outra se quiser pode ficar no quarto oito onde estávamos. Eu verifiquei no quarto e não tenho feridas, o Lúcifer já teria falado se tivesse, então se estiverem com algum arranhão ou machucado usem o Kit de PS agora e vão dormir pra curar um pouco da forma correta.

Dei de ombros olhando para as janelas: -Acho que é só por enquanto, vou pro quarto seis com as chaves que estavam com ele e a Alice tem o outro molho. Boa noite.- Fui até o carrinho, peguei dois travesseiros e indiquei pro garoto se levantar: -Vamos logo Pacifista. - O apelido era melhor que o nome e levemente cômico também. Segui o garoto de bem perto até o quarto seis pronto para qualquer tentativa dele de fazer algo, mas se ele fizesse ainda tinha uma bala na shotgun e usaria se necessário.

O caminho para o quarto foi tranquilo, eu preferi ficar no chão mesmo já que a cama era de casal e eu não tinha confiança nele ainda. Me deitei na parede oposta a cama, com minhas armas ali do lado para se necessário usá-las. Dei um último boa noite e tentei não aproveitar totalmente do sono que estaria tecnicamente de tocaia caso ele tentasse algo. Mas também deveria descansar para o dia seguinte que seria cheio.



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